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Início Política

MEMÓRIA

Após repercussão envolvendo Bolsonaro, Marielle passa a nomear auditório na UFF

Auditório fica no Instituto de Ciências Humanas e Filosofia (ICHF); na segunda (4), se completam 600 do assassinato

01.fev.2020 às 18h52
Rio de Janeiro (RJ)
Mariana Pitasse
Ana Lúcia Oliveira coloca a placa com a nomeação de Marielle ao auditório do Instituto de Ciências Humanas e Filosofia (ICHF) da UFF

Ana Lúcia Oliveira coloca a placa com a nomeação de Marielle ao auditório do Instituto de Ciências Humanas e Filosofia (ICHF) da UFF - Andreza Cunha

Na mesma semana em que o assassinato de Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes voltou ao noticiário, após repercussão da reportagem do Jornal Nacional que apresentou a citação do presidente Jair Bolsonaro (PSL) nas investigações do caso, a ex-vereadora foi homenageada e passou a nomear um auditório no Instituto de Ciências Humanas e Filosofia (ICHF) da Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói (RJ). Na próxima segunda-feira (4), o crime completa 600 dias, ainda não solucionado. 

A solenidade de nomeação do auditório aconteceu nesta sexta-feira (1º), como encerramento do seminário internacional “Memórias, Reparação e Direitos”, que levantou discussões sobre a violência promovida pelo Estado, as políticas públicas de reparação e também a memória das vítimas.

“Tivemos a iniciativa desse ritual de memória, que estamos pensando há muito tempo, de nomear um espaço na universidade com o nome da militante de direitos humanos Marielle Franco. É uma escolha em representação de todas as vítimas de violência do Estado, de toda a luta, acolhimento que ela dava aos familiares e que hoje eles dão à família da Marielle”, explicou Lucía Eilbaum, pesquisadora e professora do Departamento de Antropologia da UFF. 

A programação do seminário teve a presença de pesquisadores, professores e também parentes de vítimas de violência e militantes de organizações de direitos humanos. Entre eles, Ana Lúcia Oliveira, mãe de Michel Antonio de Oliveira da Silva, torturado e morto pela milícia em Ramos, na zona norte do Rio de Janeiro, em 2008. 

“Esse espaço dado a ela é também para todos que já se foram. Queria muito agradecer essa homenagem. Juntos somos mais fortes”, disse Ana Lúcia que hoje compõe a Rede de Comunidades e Movimentos contra a Violência.

No mesmo dia, uma manifestação foi realizada na Cinelândia, praça localizada no centro do Rio de Janeiro. Na ocasião, 600 velas foram acesas nas escadarias da Câmara Municipal de Vereadores — onde Marielle exercia seu mandato — para protestar pelos dias sem respostas detalhadas sobre o crime.

Mônica Benício, companheira de Marielle, esteve na manifestação. Em sua conta no Twitter, ela protestou sobre os últimos acontecimentos do caso. "As notícias são estarrecedoras. Espero que as autoridades competentes investiguem com isenção toda e qualquer pessoa que possa ter algum tipo de implicação na execução de Marielle e Anderson. É uma resposta que o Estado brasileiro deve aos familiares", escreveu. 

Promotora afastada

Também na sexta-feira (1º), Carmen Eliza Bastos de Carvalho, uma das promotoras do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) que investigavam o assassinato de Marielle Franco e de Anderson gomes, pediu para deixar de atuar no caso.

A decisão foi tomada após repercussão na imprensa nacional de uma foto publicada em seu perfil no Instagram ao lado do deputado estadual Rodrigo Amorim (PSL). O parlamentar ganhou fama na direita quando rasgou uma placa com o nome da vereadora do PSOL. Em 2016, Amorim concorreu ao cargo de vice-prefeito no Rio de Janeiro, na chapa de Carlos Bolsonaro (PSC).

A promotora divulgou uma carta aberta em que afirma jamais ter "atuado sob qualquer influência política ou ideológica". "Em razão das lamentáveis tentativas de macular minha atuação séria e imparcial, em verdadeira ofensiva de inspiração subalterna e flagrantemente ideológica, cujos reflexos negativos alcançam o meu ambiente familiar e de trabalho, optei, voluntariamente, por não mais atuar no Caso Marielle e Anderson”, explicou.

Para Patrícia de Oliveira, que também compõe a Rede de Comunidades e Movimentos contra a Violência, o afastamento da promotora foi necessário. 

“Ela usou a prerrogativa da independência funcional, tentou permanecer no caso, mas essa prerrogativa não se aplica nesse caso. Ela veio para atrapalhar. Se ela usou essa prerrogativa no caso da Marielle, que teve essa repercussão toda, imagina o que não faz em outros casos?”, questionou Patrícia, durante a cerimônia de nomeação do auditório. 

Editado por: Rodrigo Chagas
Tags: bolsonaromariellemarielle francouff
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