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Mobilização

Reforma da previdência é aprovada sob protestos dos servidores

Processo foi conduzido sem discussão com os trabalhadores, afirma Ronalda Barreto, da ADUNEB.

17.fev.2020 às 14h39
Salvador (BA)
Danielle Da Gama

"Em todo esse tempo houve apelo aos deputados para que não votassem a PEC", pontua Ronalda. - ADUNEB

A reforma da previdência na Bahia foi aprovada em dois turnos na noite do último dia 31, em meio a fortes protestos de servidores. A proposta havia sido suspensa dias antes pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), pela ausência de estudo sobre impacto financeiro e orçamentário, mas a decisão foi revista. Conversamos com Ronalda Barreto, coordenadora geral da Associação dos Docentes da Universidade do Estado da Bahia (ADUNEB) que nos conta como se deu o processo e como as novas medidas irão impactar a vida dos servidores públicos do estado.

Brasil de Fato: Como a reforma na Bahia foi influenciada pela reforma do Governo Federal, aprovada em 2019? O estado tinha um prazo para adequar-se?
Ronalda: Eram dois os pontos que necessitavam de urgente adequação: a criação do Regime de Previdência Complementar e o aumento da alíquota de desconto, aspectos que a Bahia já cumpriu em 2016 e 2018, respectivamente. Para os demais pontos, bem mais simples, há um prazo de 2 anos, o que não justifica a pressa do Governo. A Bahia antecipou-se ao governo Bolsonaro.
Em todo esse tempo houve apelo aos deputados para que não votassem a PEC. Era evidente que muitos deles não concordavam com o conteúdo e com o processo. A votação da Comissão de Constituição e Justiça deu-se sem nenhuma discussão entre os seus membros, o que demonstra que os parlamentares votaram por compromisso com o governador e não com o povo.

Como os demais governos do Nordeste vêm agindo?
Tenho notícias no Rio Grande do Norte, a governadora Fatima Bezerra (PT) instituiu uma comissão de estudo, está realizando reuniões de diálogo com segmentos do funcionalismo. O Governador Rui Costa destacou-se pelo autoritarismo no processo. Apresentou o projeto sem nenhuma discussão quer seja com parlamentares ou partidos políticos, muito menos com as entidades representativas do funcionalismo. Outra postura que não condiz, sobretudo com um ex-sindicalista, diz respeito às declarações que desqualificam o trabalho dos sindicatos e buscam colocar a opinião pública contrária aos servidores públicos. É uma postura semelhante à do governo federal e que tem como objetivo maior favorecer os fundos privados de previdência.
O que justifica a aquiescência a esse processo que contraria a história de luta de muitos parlamentares? Com certeza não é o possível déficit na Previdência, cujo estudo atuarial, se existe, poucos conhecem. Quais as explicações para um comportamento ditatorial de um governador do Partido dos Trabalhadores? Ao desqualificar os sindicatos, inclusive, o governador desqualifica a sua própria história.

Quais são as principais consequências para os trabalhadores?
Entre muitas, três destacam-se pelo nível de perversidade: para o servidor obter 100% da média dos 90% maiores salários, terá que trabalhar 35 anos se mulher e 40 anos se homem mesmo após atingir a idade mínima; a aposentadoria por invalidez corresponderia a 60% dos 90% maiores salários do servidor/a, rebaixando os seus proventos; em caso de morte do servidora/a na ativa, o processo é ainda mais perverso, deixando sua família em situação difícil: calcula os proventos nos moldes da aposentadoria por invalidez “aposenta o defunto”, estabelece uma cota familiar de 40% e uma cota de 20% por dependente (a emenda do relator modificou para cotas de 50% e 15% por dependente). Caso o cônjuge tenha menos de 42 anos, perderá esse valor de forma escalonada a depender da idade e os filhos perderão com a maioridade ou conclusão do ensino superior. Um/a esposo/a com apenas um filho ficaria, ainda, com 80% desse valor. Veja quantos rebaixamentos dos valores para manter o padrão de vida da família.

Qual sua percepção sobre a votação na Assembleia Legislativa?
Uma votação que deveria se dar em dois turnos, supunha-se, com tempo para debate, deu-se de forma açodada, em uma verdadeira “correria” em plena sexta-feira à noite e com uso da força contra os trabalhadores. Os deputados saíram por portas secundárias, escoltados pela polícia. Ao implementar políticas neoliberais e retirar direitos dos trabalhadores, fica na história da Bahia uma marca profunda no PT e uma grande crise entre a militância e as cúpulas dos partidos da base governista.

Editado por: Elen Carvalho
Tags: servidores públicos
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