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ANÁLISE

Artigo | Globo e grupos neofascistas lançam “campanha presidencial” de Sergio Moro

"O 'morismo' conta com os poderosos canhões de luz da Rede Globo, projetando Moro diariamente em seus telejornais"

04.maio.2020 às 08h38
Curitiba (PR)
Milton Alves

Essa nascente “tropa de choque” de Moro não se fez de rogada e já mostrou neste sábado - Giorgia Prates

O mesmo modus operandi, as mesmas fontes de financiamento, as mesmas digitais programáticas, que outrora impulsionaram a nascente campanha presidencial do então deputado federal Jair Bolsonaro em 2017-2018, convergem para estruturar um braço político para o ex-ministro da Justiça Sergio Moro.

Trata-se de uma operação política que aposta as suas fichas no esboroamento do governo Bolsonaro e prepara a construção narrativa para consolidar o “herói” redentor que vai combater a corrupção dos políticos, o petismo, defender o liberalismo econômico e zelar pela segurança dos brasileiros – motes principais da pregação do ex-comandante da Lava Jato.

:: Após quase 9 horas, Moro entrega conversas com Bolsonaro e deixa a PF ::

Movimentos e grupos como “Brasil Estou Aqui”, “Laços de Apoio ao Brasil”, “Lava Togas” e “Vem Pra Rua” constituem o núcleo inicial das tropas moristas, que enfrentam no momento uma guerra pelo espólio da narrativa que catapultou Bolsonaro à presidência da República.

Além dessa estrutura subterrânea, o “morismo’ conta com os poderosos canhões de luz da Rede Globo, projetando Moro diariamente em seus telejornais. E também com uma vasta rede de apoio organizada nas diversas instâncias do aparelho judiciário e dos órgãos de controle, inclusive na Polícia Federal – foco inicial do rompimento com o governo de Bolsonaro.

Além dessa estrutura subterrânea, o “morismo’ conta com os poderosos canhões de luz da Rede Globo, projetando Moro diariamente em seus telejornais.

Essa nascente “tropa de choque” de Moro não se fez de rogada e já mostrou neste sábado (2) que tem a disposição de brigar pela imagem de seu líder. Todos viram nas redes sociais as cenas do pugilato entre os apoiadores de Bolsonaro e de Moro na frente da sede da Polícia Federal no bairro da Santa Cândida, zona norte de Curitiba – local que testemunhou a saga da Vigília Lula Livre.

Todos viram nas redes sociais as cenas do pugilato entre os apoiadores de Bolsonaro e de Moro na frente da sede da Polícia Federal no bairro da Santa Cândida, zona norte de Curitiba – local que testemunhou a saga da Vigília Lula Livre

Nesse feriado prolongado de 1º de maio, outdoors de apoio ao ex-ministro Sergio Moro apareceram em diversas regiões de Curitiba, principalmente nos bairros da classe média alta curitibana como Jardim Social, Batel, Bigorrilho-Champagnat, Alto da XV, Mercês, Juvevê, Bom Retiro e Jardim América – sólidos redutos de apoio ao lavajatismo.

A operação Lava Jato, que foi uma espécie de “cavalo de troia” do golpismo, espargiu de seu ventre a crítica feroz e sistemática ao modelo político-partidário oriundo da redemocratização de 1988, responsabilizado por todas as mazelas do país, o que favoreceu a expansão de uma vasta corrente política de direita, neoliberal e, visceralmente, antipetista – e contra as teses de esquerda em geral – espalhada em diversas camadas da população, mais consolidada nas classes médias urbanas e rurais. Bolsonaro soube capitalizar essa onda política conservadora, engolindo a velha direita e derrotando nas urnas o petismo -, com Lula aprisionado e proscrito politicamente.

No momento, Moro enfrenta uma luta feroz contra o chamado “bolsonarismo raiz” e lança sinais em direção ao bloco político que reúne a direita tradicional, que ainda se encontra dividida quanto ao que fazer com Bolsonaro, hesitando em assumir os mecanismos legais e constitucionais para abreviar a nefasta existência do governo da extrema-direita.

:: Revelações sobre caso Marielle consolidam ruptura entre Globo e Bolsonaro ::

A conjuntura, marcada pela polarização política e atravessada por uma crise econômica e sanitária sem precedentes, agravada mais ainda pela pandemia do coronavírus, abriu um novo período de forte turbulência e de extrema volatilidade, provocando um processo de decantação na extrema-direita e com impactos na velha direita. O rompimento de Moro é parte integrante desse processo em curso.

É necessário levar em conta o fator Moro. Subestimá-lo será repetir o erro grave que a direita tradicional e a esquerda cometeram quando defendiam a tese de que Bolsonaro seria derrotado por qualquer candidato em um eventual segundo turno nas eleições presidenciais de 2018.

*Milton Alves é ativista político e social; autor do livro "A Política Além da Notícia e a Guerra Declarada Contra Lula e o PT".

Editado por: Camila Maciel e Pedro Carrano
Tags: bolsonaroglobosergio moro
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