CULTURA

Web-série documental feita por pessoas trans e travestis estreia neste sábado (1º)

Na série Transdemia, vivências na pandemia são contadas por meio de vídeos gravados com celulares

Brasil de Fato | Curitiba (PR) |

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transdemia
O projeto tem como objetivo empoderar as narrativas LGBTIQ+ por meio da educação e da comunicação - Divulgação

Narrativas sobre as vivências transvestigêneres no contexto da pandemia do coronavírus no Brasil são contadas apor meio de celulares em “Transdemia”, primeira web-série curta documental realizada 100% por pessoas trans e travestis. São episódios de cinco minutos que serão lançados no mês de agosto. A estreia acontece neste sábado (1º), nos perfis do InstagramYoutube do projeto Afronta Digital, criado em março de 2020 por Ravi Spreizner, comunicador e pessoa trans-masculina não-binária 

O projeto tem como objetivo empoderar as narrativas LGBTIQ+ por meio da educação e da comunicação, focado no audiovisual e na produção de narrativas com o celular, uma forma de democratizar a área.

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A “Afronta” foi um dos oito projetos acelerados pelo programa Impacto, da Todxs Brasil, a primeira start-up social LGBTQI+ brasileira que cria soluções para transformar o Brasil em um país verdadeiramente inclusivo e livre de discriminação. Durante o programa desenvolvido para os projetos selecionados, foi ofertada oficina de documentários com celular.  

O projeto nasceu da dor existente da falta de representatividade.

“Transdemia” é um suspiro profundo de afetos, histórias e estratégias de sobrevivência de pessoas trans e travestis no Brasil de 2020, durante a pandemia do coronavírus. Nos episódios, pessoas compartilham seus olhares atrás e à frente dos celulares. 

Para Ravi, “o projeto nasceu da dor existente da falta de representatividade não somente na frente das telas, mas também no acesso ao trabalho dignificado para pessoas trans e travestis no audiovisual brasileiro.” 

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Fonte: BdF Paraná

Edição: Rodrigo Chagas e Gabriel Carriconde