Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Política

Meio Ambiente

Limite entre plantações de milho crioulo e milho transgênico estará em xeque no STJ nesta terça

Corte deverá julgar recurso de entidades civis que pedem norma mais exigente para proteger agricultores e consumidores

07.dez.2021 às 08h18
Fortaleza (CE)
Cristiane Sampaio

Transgenia pode causar contaminação irreversível em sementes crioulas, além de prejudicar agricultores e consumidores - Joka Madruga

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) deverá se debruçar, nesta terça-feira (6), sobre um tema que está entre os de maior preocupação na área de meio ambiente: a distância entre cultivos de milho transgênico e plantações de milho crioulo, este último ligado à reprodução natural dos recursos ambientais, ou seja, sem intervenção de técnicas de modificação genética.

O tema está em debate na 1ª turma da Corte por meio de um recurso especial protocolado por organizações civis que questionam a Resolução Normativa nº 4, de 2007, produzida pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio).

O dispositivo estipula um intervalo de 100 metros entre as lavouras de milho crioulo e as que cultivam o vegetal na versão transgênica.

As entidades argumentam que a distância é insuficiente porque não é capaz de oferecer proteção para os produtos de origem crioula, camponeses e consumidores contra a contaminação causada por transgênicos.

“Os agricultores que vêm tentando seguir essa norma estão tendo as suas lavouras contaminadas. É impossível evitar a contaminação seguindo a norma, e isso é algo tão evidente, tão gritante, que o próprio Ministério da Agricultura, que teve representantes que votaram a favor dessa norma, tem uma norma distinta de controle da pureza das sementes produzidas por produtores credenciados no Mapa”, expõe o engenheiro agrônomo Leonardo Melgarejo, destacando que a pasta exige 200 metros de intervalo.

“E ainda querem que se mantenha essa regra dos 100 metros. É uma coisa tão tola que isso desconsidera, por exemplo, as condições do vento. O vento chega a carregar pólen a 600 metros, 800 metros”, salienta o especialista, que integra a Associação Brasileira de Agroecologia (ABA) e já foi membro da CNTBio.

A assessora jurídica Naiara Bittencourt, da ONG Terra de Direitos, acrescenta que a norma não segue parâmetros legais já fixados anteriormente no país.

“A resolução viola várias lei brasileiras, mas também tratados e convenções que são assinados e ratificados pelo Brasil, e a gente pode citar alguns. Por exemplo, a Constituição Federal de 1988, garante a necessidade de o poder público preservar a integridade e a diversidade do nosso patrimônio cultural e genético”, assinala.

“Temos também a Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, que garante o princípio da prevenção e da precaução, a Convenção sobre a Diversidade Biológica, o Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança, que trata justamente sobre a obrigação de redução de riscos dos organismos vivos modificados”, enumera Naiara.

Histórico

A discussão que será pauta de julgamento na 1ª turma do STJ remonta ao ano de 2007, quando, após uma série de polêmicas, foi aprovado pelo CTNBio o cultivo de milho transgênico do tipo Liberty Link. O aval não veio acompanhado de estipulação de regras e análise de riscos envolvidos no processo.  

As preocupações relacionadas a essa questão foram parar na Justiça por meio de uma ação civil pública assinada pela Terra de Direitos em parceria com a Associação Nacional de Pequenos Agricultores (Anpa), a Assessoria e Serviços a Projetos em Agricultura Alternativa (AS-PTA) e o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).

As entidades processaram a União e três grandes empresas – Bayer S/A, Monsanto do Brasil Ltda. e Syngenta Seeds Ltda. – por falta de critérios prévios de análise de risco e carência de pesquisas executadas nos biomas do país para que se pudessem aprovar o cultivo e a venda de milho transgênico da espécie.

Nos meses seguintes, foi aprovada pela CTNBio a Resolução nº4/2007. Especialistas e as entidades civis em questão apontaram, no entanto, que a discussão que levou à confecção da norma careceu de debate aprofundado e estudos detalhados, motivo pelo qual o colegiado teria adotado a distância de 100 metros como referência entre os dois tipos de cultivo.

Agora, por meio do recurso protocolado pelas organizações, a Corte terá a oportunidade de analisar os parâmetros determinados pelo CTNBio e avaliar se considera ilegal o artigo que determina esse intervalo entre as plantações. As entidades pedem normas mais rígidas e adequadas à legislação nacional.

“É algo que nos parece bem sensível e que deve ser considerado pelos ministros do STJ no julgamento desta terça-feira”, afirma Naiara Bittecourt.

 

Editado por: Leandro Melito
Tags: stj
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

INDIGNAÇÃO

Caso Miguel completa 5 anos: mãe critica lentidão da Justiça

Oportunidade

Mostra Sagarana de Cinema recebe inscrições de filmes; saiba como participar

Acordos e impasses

Rússia e Ucrânia iniciam segunda grande troca de prisioneiros; troca de corpos segue no impasse

Genocídio

Líder da oposição em Israel diz que Netanyahu não representa maioria e pede fim dos ataques a Gaza

Retaliação russa

Rússia mantém retaliação contra Ucrânia com grande ataque aéreo

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.