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Início Direitos Direitos Humanos

violência policial

Comissão do Senado irá a Sergipe investigar “câmara de gás”; caso não foi único

Levantamento mostra que polícias de pelo menos 10 estados e o DF são acusados de práticas semelhantes

01.jun.2022 às 13h39
Rio de Janeiro (RJ)
Redação

Método nazista foi utilizado por agentes da Polícia Rodoviária Federal, no litoral de Sergipe - Reprodução/Redes sociais

A Comissão de Direitos Humanos do Senado aprovou nesta quarta (1º) a realização de diligências externas nas cidades sergipanas de Aracaju e Umbaúba, onde Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, foi morto numa "câmara de gás" improvisada em viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no último dia 25 (quarta-feira). O caso, apesar de chocante, não é único, segundo levantamento divulgado nesta quarta (1º) pelo portal Metrópoles. 

Reportagem do site mostrou que houve registros de ao menos mais 24 casos em dez estados (Alagoas, Amazonas, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo) e no Distrito Federal. 

Em um dos casos citados pelo Metrópoles, um homem de 40 anos relatou ter sido asfixiado com uma sacola e gás de pimenta no Rio Grande do Sul em 2020. Em outro, relatado em março deste ano em Capão Bonito, interior de São Paulo, um homem quase desmaiado teria sido atingido com spray de pimenta dentro de uma viatura da polícia. O carro teve o vidro quebrado, e não se sabe se os policiais bateram com a porta do veículo na cabeça do homem ou se ele, ao se debater, quebrou a janela.

Repercussão

As diligências aprovadas pela Comissão de Direitos Humanos do Senado nesta quarta (1º) são mais um capítulo das repercussões da morte de Genivaldo Santos. Senadores e assessores parlamentares vão à capital sergipana e à cidade onde o crime ocorreu para acompanhar as medidas abordadas pelas autoridades na investigação do caso. A solicitação foi feita pelo presidente da comissão, o senador Humberto Costa (PT-PE).

A bancada petista na Câmara dos Deputados também se manifestou formalmente, protocolando um pedido de convocação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, para que preste informações a respeito do assassinato de Genivaldo.

Entidades ligadas ao movimento negro fizeram atos de repúdio junto às sedes da PRF em diferentes localidades, como São Paulo e Brasília. Além disso, a Uneafro Brasil e o Instituto Peregum entraram com denúncia-crime no Ministério Público do Paraná contra o proprietário da empresa de cursos preparatórios para carreiras policiais Alfacon, Evandro Bittencourt Guedes. Após a morte de Genivaldo, ganharam destaque vídeos dos cursos da empresa incitando a tortura de pessoas detidas. Uma das “técnicas” ensinadas é a mesma aplicada em Genivaldo.

O caso também repercutiu internacionalmente. O escritório de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) para a América do Sul cobrou investigação "célere e completa" do caso pelas autoridades brasileiras. “A morte de Genivaldo, em si chocante, mais uma vez coloca em questão o respeito aos direitos humanos na atuação das polícias no Brasil”, afirmou o chefe do escritório Jan Jarab, no site da instituição.

A pressão, aparentemente, surtiu efeito dentro da própria PRF. No último sábado (28), a corporação mudou o discurso oficial e divulgou novo posicionamento sobre o caso. Depois de afirmar inicialmente que, por conta da “agressividade” de Genivaldo, foram usados instrumentos “de menor potencial ofensivo” para conduzi-lo à delegacia, a instituição mudou o discurso.

Em vídeo divulgado nas redes sociais oficiais, o coordenador-geral de comunicação institucional da PRF, Marco Territo, declarou: "Não compactuamos com as medidas adotadas durante a abordagem ao senhor Genivaldo. Nos solidarizamos com a família e amigos do senhor Genivaldo e não mediremos esforços para colaborar com todas as investigações".

Apesar de toda a repercussão, a morte de Genivaldo não teve impacto, até o momento, nas carreiras de dois chefes do órgão que foram promovidos a postos de trabalho nos Estados Unidos. O diretor-executivo Jean Coelho e o diretor de inteligência Allan da Mota Rebello tiveram as promoções publicadas no Diário Oficial da União no último dia 17 de maio, mas, ao menos por enquanto, não há indicações de que elas vão ser revistas. 

O presidente Jair Bolsonaro disse, durante entrevista na última segunda-feira no Recife, que "a justiça vai decidir esse caso", e que a "pressão da mídia" é sempre "do outro lado", insinuando que Genivaldo fazia parte do que chama de "bandidagem".

"Não podemos generalizar tudo que acontece no nosso Brasil. A PRF faz um trabalho excepcional para todos nós", afirmou. "Com toda certeza será feita justiça, todos nós queremos isso aí. Sem exageros e sem pressão por parte da mídia, que sempre tem lado, o lado da bandidagem. Como lamentavelmente grande parte de vocês se comporta, sempre, toma as dores de outro lado", complementou, em entrevista a jornalistas após sobrevoar áreas atingidas por fortes chuvas em Pernambuco.

Editado por: Felipe Mendes
Tags: prfviolência policial
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