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A questão é quando

Recessão à vista: os EUA estão à beira da crise econômica – e vão nos levar junto

País imprimiu dinheiro demais na pandemia; Brasil deve vender menos ao nosso 2º maior comprador

22.jun.2022 às 10h03
Los Angeles (EUA)
Eloá Orazem

O Banco Central recebeu uma carta branca do Congresso, válida enquanto durar a pandemia, para atuar fora da sua competência, e comprar títulos privados, inclusive os podres, com dinheiro público - Marcello Casal Jr/Agência Braisl

Assim como a história, a economia também se repete – neste caso, porém, sempre como uma tragédia. Embora todos paguemos o pato, quem puxa a recessão, desta vez, são os Estados Unidos. A maior potência econômica mundial flerta com uma crise, que alguns acreditam chegar ainda este ano, enquanto outros apostam no ano que vem.

Sem bola de cristal, Eric Kam, professor de economia da Universidade de Ryerson, acha pouco produtivo trabalhar em previsões. "Fuja de quem lhe diga o como, quando e por quanto tempo essa crise vai nos afetar", disse à reportagem do Brasil de Fato, "mas é fato que estamos a caminho de uma recessão". 

Segundo ele, numa análise superficial, o atual cenário financeiro do país pode parecer saudável. "O desemprego está bastante baixo e o PIB segue crescendo, embora de maneira tímida, então é comum que um amador pense que a economia está em boa saúde", explica, "mas a inflação está escalando de uma maneira alarmante – e esse é o problema".

O excesso de moeda em papel circulando na sociedade, segundo o docente, é fruto de uma política irresponsável de impressão de dinheiro. "Cerca de 60 ou 70% de toda a moeda nos Estados Unidos foi impressa nos últimos três anos, e isso é uma quantia ridícula de dinheiro. Acho que o governo fez isso porque temia um colapso", afirma.

Tanto Donald Trump quanto Joe Biden, os dois mandatários que ocuparam a Casa Branca durante a pandemia, optaram por generosos pacotes de resgate financeiro, e a conta chegou agora – como a história mostra que aconteceria.

O problema, para alguns especialistas, é que o FED, o Banco Central dos EUA, demorou muito para reagir à altura. A instituição segurou os juros básicos por mais tempo do que deveria, e nos últimos meses vem aumentando-a gradativamente. Em maio, o FED elevou a taxa básica de juros em 0.50 ponto percentual, a maior alta em duas décadas. Isso ocorreu após uma surpreendente contração de 1,4% na economia dos EUA durante o primeiro trimestre, aumentando as chances de recessão este ano.

Junto com a medida, veio também um comunicado (com aroma de mea culpa) do chairman (presidente) do BC dos  EUA, Jerome Powell: "Gostaria de aproveitar esta oportunidade para falar diretamente com o povo americano. A inflação está muito alta e entendemos as dificuldades que está causando, e estamos nos movendo rapidamente para derrubá-la", disse Powell ao dar início a uma coletiva de imprensa. No último dia 15 de junho, Powell e sua equipe anunciaram uma nova alta – desta vez, mais 0.75 ponto percentual.

Amargo, esse remédio testado e comprovado em outras crises, encarece o acesso ao crédito, prejudicando, sobretudo, quem mais precisa. "Todo mundo sabe que a recessão castiga mais os pobres e a classe média. Os super ricos podem pagar mais pelo mesmo custo de vida de sempre, mas não se preocupam com a ginástica orçamentária, não temem perder sua casa ou coisa parecida", diz Kam.

Para piorar ainda mais a situação dos americanos, a inflação enfraqueceu o poder de compra da população além do esperado. Numa pesquisa encomendada pelo LendingClub, um grupo financeiro especializado em empréstimos, cerca de 64% dos americanos hoje vivem "de salário em salário", o que significa que perder um único pagamento pode lançar famílias num caminho sem volta rumo à insolvência. 

E nós com isso?

A preocupação recorrente com as finanças não é algo que tire o sono apenas dos americanos. Em países como o Brasil, esse medo também é uma constante – e deve piorar à medida que a crise se alastra, outra característica comprovada historicamente. 

"Quando os gastos de um país sobe, é inevitável que o governo implemente políticas de contenção de gastos, e uma das medidas é conter a importação", explica o professor, "assim, países exportadores tendem a ver sua receita diminuir e puxar o PIB para baixo, se emaranhando nesta teia de crise". 

Os Estados Unidos são o segundo maior comprador do Brasil, tendo uma participação de quase 10% das nossas exportações, o que equivale a uma movimentação superior a US$ 17 bilhões (mais de R$ 87 bi). 

Quando os americanos apertam os cintos, portanto, temos de fazer o mesmo por aqui e nos antever aos tempos de "vacas magras". 

De acordo com o professor Eric Kam é impossível escapar da crise, mas há maneiras de amortizar o seu impacto.

"Se você puder pagar suas dívidas e empréstimos, pague. E poupe o máximo possível, porque as coisas vão piorar. Curiosamente, porém, acho que a melhor estratégia para lidar com a recessão é não pensar muito nela, e apenas se preocupar com as finanças domésticas".

 

Editado por: Rodrigo Durao Coelho
Tags: brasilcrisedólardonald trumpeconomiaeua
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