Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Política

FAKE NEWS

Violência no campo cresceu: leia os dados e entenda a mentira de Bolsonaro em discurso na ONU

De 2020 para 2021, aumento dos assassinatos foi de 75%; até agosto, 2022 registrava 25 homicídios em conflitos por terra

20.set.2022 às 13h57
Brasília (DF)
Redação

Projeção na sede da ONU, em Nova York, chama Bolsonaro de "mentiroso" - Reprodução/Twitter

O presidente Jair Bolsonaro (PL) participou da abertura da 77ª Assembleia Geral da ONU, na manhã desta terça-feira (20), com um discurso recheado de mentiras e um forte teor político-eleitoral. Esta pode ser a última participação do Brasil no evento sob o comando de Bolsonaro, que é o segundo colocado nas pesquisas de opinião sobre a disputa pela reeleição.

Em sua fala, Bolsonaro repetiu uma mentira que já vem proferindo há alguns meses: a de que a violência no campo teria caído. "A violência no campo também caiu ao mesmo tempo em que aumentamos a regularização da propriedade da terra para os assentados. No meu governo, entregamos 400 mil títulos rurais, 80% deles para mulheres", declarou o presidente.

Saiba mais: Assembleia geral da ONU começa nesta terça; veja temas centrais de debate

Porém, ao contrário do que disse Bolsonaro, apenas até agosto, o ano de 2022 já registrou 25 assassinatos decorrentes de conflitos no campo, de acordo com a Comissão Pastoral da Terra (CPT). Em 2021, foram notificados 36 homicídios desse tipo ao longo de todo o ano. De acordo com o relatório 'Conflitos no campo' da CPT, em 2021 houve aumento de 75% dos assassinatos no campo em relação ao ano anterior. No ano passado, 35 pessoas foram mortas nos conflitos por terra, a maior parte delas era indígenas (10), sem-terra (9), posseiros (6) e quilombolas (3). Em 2020, 20 pessoas foram vítimas das disputas territoriais.

:: Movimentos populares lançam campanha nacional para frear a crescente violência no campo ::

Segundo a CPT, entre 2016 e 2022, foram assassinados 98 trabalhadores sem-terra, 58 indígenas, 28 posseiros, 25 quilombolas, 25 assentados, sete trabalhadores rurais, bem como outras 36 pessoas, entre pequenos proprietários, ribeirinhos, ambientalistas, etc. Houve, ao todo, 273 mortes violentas ligadas a conflitos no campo no período. Em agosto, mais de 50 organizações sociais lançaram, em Brasília (DF), a "Campanha contra a violência no campo: em defesa dos povos do campo, das águas e das florestas". A iniciativa tem como objetivo tentar frear os diferentes ataques contra o segmento, um dos grupos sociais mais penalizados durante a gestão Bolsonaro.

Alexandre Conceição, dirigente nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)  sublinhou que a violência não é uma novidade para esses grupos. "É estrutural a violência do latifúndio, mas, neste momento histórico, nós estamos sofrendo a violência do Estado brasileiro, do Poder Executivo, do presidente da República. Então, precisamos denunciar esse presidente corrupto, violento, que não tem capacidade política pra gerir o Estado e por isso vem fazendo uma política para os grileiros de terra, o latifúndio e o agronegócio, destruindo a política pública da reforma agrária."

As estatísticas traduzem o problema que é sentido na pele por aqueles que têm o direito a uma vida tranquila negado. É o caso do indígena Simão Vilhava Guarani-Kaiowá, um dos sobreviventes do massacre de Caarapó, ocorrido no Mato Grosso do Sul em 2016. Na ocasião, fazendeiros patrocinaram uma ação violenta no local. "Aqui em Brasília eles começam a violentar nosso direito na caneta, mas, lá na base, eles começam a violentar na bala", desabafa o indígena, ao acrescentar que os direitos dos povos tradicionais "nunca foram respeitados no Brasil".

Editado por: Thalita Pires
Tags: violência no campo
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Rodovia e pedágios

‘Nova Raposo é um projeto incompatível com o século 21’, critica ambientalista

GENOCÍDIO

Israel mata 120 palestinos que buscavam ajuda e total de mortes em Gaza chega a 55 mil

EXTREMA DIREITA

Em visita a Israel, Javier Milei anuncia mudança da embaixada argentina no país de Tel Aviv para Jerusalém

TEATRO

Clássico do suspense, ‘Assassinato no Expresso do Oriente’ volta aos palcos do Recife

ATMOSFERA DE CRISE

EUA vivem nova ‘caça às bruxas’ com perseguição de imigrantes, diz internacionalista

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.