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ENTREVISTA

“30 milhões com fome não é algo simples de resolver”, diz dirigente do MMC

Michela Calaça, do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC) elenca desafios do governo Lula no combate à fome

22.dez.2022 às 10h05
Recife (PE)
Helena Dias

Agroecologia precisa ser pauta no debate político - Articulação Nacional de Agroecologia

Às vésperas da posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, crescem as projeções em torno das prioridades do novo governo, em especial nas áreas de combate à fome e incentivo à agricultura familiar, temas que pautaram as eleições de 2022.

Dirigente nacional do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), Michela Calaça fala dos desafios do combate à fome combinado a políticas de fomento à agroecologia, dos desafios do desenvolvimento regional e como o Nordeste tem tratado o tema.

Confira na entrevista: 

Brasil de Fato Pernambuco: Uma das principais pautas da atual conjuntura no Brasil e, principalmente, nas regiões Norte e Nordeste que têm os índices mais graves de insegurança alimentar, é o combate à fome. O que podemos esperar de mudanças a serem desenvolvidas nesse sentido no próximo período?

Michela Calaça: Esse é um tema muito complexo porque ele perpassa produção, distribuição, transformação do campo e acesso à terra. Mas eu acho que a gente está em um momento muito feliz da nossa conjuntura, apesar de continuar a crise econômica e ambiental. É um momento em que a gente elegeu um presidente que diz que passar fome no Brasil é um absurdo e que ele vai combater a fome como prioridade no seu governo. 

Ter mais de 30 milhões de pessoas com fome não é algo simples de resolver, não vai ser resolvido nos primeiros cem dias do próximo governo. Mas estamos nesse momento de esperança e as experiências que a gente tem no Nordeste vão ser fundamentais para enfrentar a fome no país inteiro. 

Leia: Vozes Populares | A luta das mulheres camponesas também é feminista

O debate sobre o nosso sistema alimentar vem se moldando ao longo das últimas três décadas. E a expansão da agroecologia é uma pauta que toma fôlego num contexto de fome no Brasil. É possível hoje pensar na expansão desse modo de vida, agricultura e trabalho?

A gente aposta que é possível transformar porque é para além do sistema de produção. A Agroecologia é modo de vida, ciência e movimento em ação. Então, enfrentar a fome descartando a agroecologia não é fazer ações estruturantes, mas sim ações que podem ser derrubadas por golpes, por exemplo. A agroecologia vai mudar a nossa lógica com a produção e também essa relação de quem precisa e quem produz o alimento.

A gente quer produzir alimento saudável, sem veneno, sem violência contra a mulher e sem racismo. Acho que é muito importante a gente pensar que a Agroecologia vem do olhar da Academia para várias experiências, em especial indígenas e quilombolas. A gente precisa transformar isso no nosso modo de produzir alimento saudável. 


Michela Calaça é dirigente nacional do Movimento Mulheres Camponesas (MMC) / Arquivo Pessoal

Estamos falando de uma insegurança alimentar que se agravou com a pandemia da covid-19. Mulheres, em sua maioria negras e nordestinas, são as principais impactadas por essas situação, pelo desemprego e pobreza e ao mesmo tempo pela sobrecarga de trabalho doméstico e de cuidado. Quais são as principais reivindicações delas seja no campo ou na cidade? 

Nós não nos organizamos para ter direito ao trabalho, mas para que o trabalho que a gente já faz seja reconhecido. Esse trabalho é responsável historicamente pela preservação da biodiversidade, por uma forma de produzir alimentos mais diversos, mas foi invisibillizado. Isso tem um impacto na vida da mulher camponesa, que é a falta de autonomia econômica, é como se tudo o que fosse produzido na sua unidade de produção fosse do homem. 

E também tem uma relação campo-cidade entre as mulheres porque o que temos construído no MMC há alguns anos é que precisamos ser um movimento de mulheres camponesas unido com o movimento de mulheres feministas na cidade. 

Leia: "Camponesas não produzem só a comida, mas produzem uma cultura", afirma Michela Calaça

Em 2020 foi criado o Consórcio Nordeste, uma articulação política e de gestão composta pelos estados da região. Como você avalia a importância do consórcio para o desenvolvimento do Nordeste e para esses temas que estamos conversando?

A gente tem até o dia 31 de dezembro um presidente que é inimigo da nossa região. Antes do Golpe de 2016, a gente vinha fazendo um debate sobre desenvolvimento territorial para além das regiões. A gente estava tentando olhar o que a gente sempre chamou de desenvolvimento regional como desenvolvimento territorial e tentando avançar. O Nordeste é uma região diversa e tem muita diferença de clima, solo, bioma, pessoas e cultura. E a gente vinha nesse processo e sofre o golpe que captura o Estado para acabar com políticas sociais e só dar dinheiro para o capital. Infelizmente, a gente tem uma eleição que tira o principal candidato e quem ganha é um fascista, genocida ou como a gente queira chamar. 

O Consórcio Nordeste é uma solução concreta de pessoas comprometidas com fazer a nossa região não parar porque o que dependesse desse atual governo federal a gente teria muita dificuldade de ter saúde, educação, políticas públicas de assistência social e várias outras com que o Consórcio Nordeste dialoga e troca experiência na região.

Editado por: Vanessa Gonzaga
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