O salário mínimo passa a valer R$ 1.320 a partir deste domingo (1º). O valor foi aprovado pelo Congresso Nacional em dezembro do ano passado e representa um reajuste com 2,7% de ganho real em relação à inflação do último ano, quando o piso nacional era de R$ 1.212.
O governo Bolsonaro chegou a propor R$ 1.302,00, mas durante O valor final foi definido após debates no Congresso Nacional, que chegaram a uma proposta superior àquela apresentada pelo governo Bolsonaro, de R$ 1.302. As centrais sindicais reivindicavam que retornasse a Política de Valorização do Salário Mínimo, conforme o estabelecido em 2007, com a variação da inflação e do Produto Interno Bruto (PIB). Com isso, o piso deveria ser de R$ 1.342.
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Com o reajuste do salário mínimo, aumenta o valor de aposentadorias do INSS correspondentes ao piso, e também o abono salarial do PIS/Pasep e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), além de outros benefícios vinculados.
O reajuste também interfere no cadastramento de programas sociais quem estabelecem limites de renda. Aqueles, por exemplo, que tem como linha de corte de renda mensal meio salário mínimo por pessoa, passam a ter como limite R$ 660.
Salário mínimo aquém das necessidades
De acordo com Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo necessário para satisfazer as necessidades básicas de uma família com quatro pessoas, o que inclui alimentação, moradia, vestuário, educação, higiene, transporte, lazer e previdência, deveria ser de R$ 6.575,30.
Com informações da Agência Brasil
Edição: Glauco Faria