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CINEMA

Coletivo Fulni-ô de Cinema leva a cultura do seu povo para as telas de cinema

O que começou com o objetivo de ser um acervo da etnia se tornou uma forma de retomar a narrativa da própria história

27.jan.2023 às 15h33
Recife (PE)
Lucila Bezerra

As produções audiovisuais realizadas pelos povos originários são uma forma de demarcar o cinema, trazendo vozes e estéticas da cultura de cada povo. - Hugo Fulni-ô

Em Pernambuco, os indígenas da etnia Fulni-ô habitam um território às margens do Rio Ipanema, próximo ao município de Águas Belas, no Agreste do estado. Além da tradição e da religiosidade, o povo traz a preservação e valorização da própria cultura como uma marca. A partir de uma oficina da ONG Vídeo nas Aldeias, foi criado o Coletivo Fulni-ô de Cinema que após 10 anos possui diversas produções apresentadas em festivais nacionais e internacionais. Assista:

O cineasta Hugo Fulni-ô foi um dos fundadores do coletivo e dirige algumas produções. Para o diretor, o cinema indígena é uma ferramenta para a retomada da própria narrativa. “O cinema indígena é uma contra narrativa dentro desse estereótipo que foi criado na colonização. E essa contranarrativa ela tem nos apoiado justamente nesse sentido, o cinema indígena é uma ferramenta" Afirma.

Hugo também diz que outros povos tem começado a utilizar o cinema. "Muitos povos indígenas hoje, quando a gente fala de Nordeste ou até de Pernambuco, estão abrindo as suas portas para essa ferramenta tecnológica. Essa contra narrativa é justamente para que as pessoas entendam os povos indígenas como são e como estão, justamente porque a gente não vê e vive igual aos nossos ancestrais. Somos indígenas contemporâneos que estamos contando das nossas próprias histórias”, ressalta o cineasta.

Leia: Entidades de mulheres indígenas lançam o caderno da Semana dos Povos Indígenas 2023

O coletivo se tornou uma referência fora da comunidade e motivo de orgulho para todo o povo Fulni-ô, fazendo com que as crianças também sonhassem se tornar cineastas. Rozzana Fulniô tinha 12 anos quando ele foi fundado e, desde então, tinha o sonho de ser diretora. Hoje, aos 24 anos, é cineasta e codiretora de diversas produções. “Cada vez mais, eu tenho essa paixão por mostrar a nossa cultura, mas a gente tem que ter vontade; porque é trabalho voluntário e a gente faz porque a gente gosta. A gente quer registrar nossos momentos, a gente fortalecer essa identidade e até hoje nosso objetivo é registrar essas vivências, que em sua essência são nossas”, analisa.

A demarcação do cinema

A cineasta destaca que as produções do coletivo transportam o espectador para dentro da comunidade Fulni-ô e levam a cultura da etnia e força dos povos originários por onde quer que passem. “Quero sempre mostrar às pessoas para eles estarem por dentro da nossa tribo, conhecer tudo através das histórias dos ancestrais que contam nossas origens”, aponta Rozzana.

Leia: Sônia Guajajara diz que governo Lula pode demarcar 14 áreas indígenas ainda este ano

As produções audiovisuais realizadas pelos povos originários são uma forma de demarcar o cinema, trazendo vozes e estéticas da cultura de cada povo. “A gente está buscando esse espaço de voz que era negado e ainda está sendo negado hoje na sociedade. Então, esse espaço de voz está se abrindo a cada dia, a cada passo, a cada produção”, afirma o cineasta Hugo Fulni-ô.

Conheça as produções

Para quem quiser conhecer os filmes e a cultura Fulni-ô é só acessar o seu canal no YouTube. Já no projeto Vídeo nas Aldeias, é possível conhecer filmes de coletivos indígenas em todo o país através do seu canal do YouTube ou do site.

Leia também: Yanomamis: mais seis indígenas morrem por desnutrição e malária em Roraima

Editado por: Vanessa Gonzaga
Tags: bem vivercinema pernambucanoindígenaspernambuco
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