Guerra

EUA manterão apoio à Ucrânia e defenderão 'cada centímetro do território da Otan', diz Biden

Biden participa de cúpula que reúne aliados da Otan; países do Leste europeu pedem mais segurança

Rio de Janeiro (RJ) |

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O presidente dos EUA, Joe Biden, e o presidente polonês, Andrzej Duda, participam da Cúpula Extraordinária da Otan, em Varsóvia, em 22 de fevereiro de 2023. - Mandel Ngan/AFP

O presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou nesta quarta-feira (22) que o conflito na Ucrânia não é apenas sobre a liberdade e o futuro dos próprios ucranianos, mas também sobre a liberdade de todas as democracias na Europa e no mundo. A declaração foi feita a aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) durante cúpula da organização em Varsóvia.

Ele garantiu aos aliados da aliança militar e pessoalmente ao secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, as intenções dos EUA de continuar apoiando a Ucrânia e a lealdade aos princípios da organização.

"Vamos defender cada centímetro do território da Otan", disse o presidente estadunidense. Ele também destacou que o presidente russo, Vladimir Putin, cometeu um erro ao decidir suspender a participação da Rússia no Tratado de Armas Ofensivas Estratégicas.

Stoltenberg, por sua vez, disse que a visita do presidente dos EUA a Kiev, na Ucrânia, foi uma mensagem clara de que a segurança europeia é uma das prioridades de Washington.

Para o secretário-geral da Otan, Putin não está interessado na paz e, pelo contrário, agrava a situação, o que faz com que a ajuda ocidental à Ucrânia aumente ainda mais. 

A cúpula dos "Nove de Bucareste", composta por nove países da Europa Oriental que fazem parte da Otan, ocorre no contexto das preocupações desses países sobre sua segurança à luz da guerra entre a Rússia e a Ucrânia. Os líderes desses países pedem aos EUA um aumento da sua presença militar no flanco oriental da Otan, e que tomem uma ação mais decisiva em apoio à luta da Ucrânia contra a Rússia.

Edição: Thales Schmidt