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COMBATE À FRAUDE

Governo desiste de imposto a sites estrangeiros e vai fiscalizar contra sonegação em compras

Governo não vai mais acabar com isenção de impostos para encomendas internacionais de até 50 dólares

19.abr.2023 às 12h08
Curitiba (PR)
Redação

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fala a imprensa - Valter Campanato/Agência Brasil

O governo federal desistiu de taxar encomendas internacionais enviadas por pessoas físicas com valor de até 50 dólares, cerca de R$ 250. A ideia do fim da isenção havia sido divulgada pelo Ministério da Fazenda como uma forma de coibir a sonegação fiscal de determinadas empresas e aumentar a arrecadação da União.

A medida mudaria uma regra geral para compra de produtos por brasileiros em sites internacionais. Causou grande repercussão por afetar, principalmente, sites chineses como Aliexpress, Shopee e Shein.

::Entenda como o governo Lula quer melhorar a arrecadação sem aumentar impostos::

Com o fim da isenção, qualquer compra nesses sites, independentemente do valor dela, estaria sujeita a cobrança de um imposto federal com alíquota de cerca de 60%. Com o recuo do governo, encomendas de até 50 dólares, enviadas por pessoas físicas do exterior, continuarão isentas –algo que já ocorre desde 1999.

A ideia do governo era mudar essa regra porque, segundo comerciantes brasileiros e a Receita Federal, algumas companhias estrangeiras se passavam por pessoas físicas para sonegar. O governo nunca divulgou o nome dessas empresas, apesar de dizer que sabe quais são.

O Ministério da Fazenda estimava que R$ 8 bilhões por ano poderiam ser arrecadados com o fim da isenção.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), porém, determinou que a isenção deve permanecer como é hoje. Ou seja, cancelou a ideia da taxação.

::Fim de isenções será chave para saúde e educação, diz Haddad ::

A decisão de Lula foi comunicada ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), em reunião na segunda-feira (17). Na terça (18), Haddad explicou que Lula quer que o combate à sonegação seja feito por meio de fiscalização e não pela taxação das compras.

“O presidente nos pediu para tentar resolver isso do ponto de vista administrativamente, usar o poder de fiscalização da Receita Federal, sem a necessidade de mudar a regra atual sobre taxação”, disse Haddad. “Isso estava gerando confusão de que isso poderia prejudicar pessoas que, de boa fé, recebem encomendas do exterior.”

Segundo Haddad, as medidas que a Receita irá tomar para aumentar a fiscalização ainda estão em estudo. “A decisão do presidente foi ontem [segunda-feira]. Nós temos uma equipe agora debruçada sobre ela para ver como podemos coibir esse crime tributário”, complementou.

Em busca de arrecadação

A taxação das encomendas internacionais era uma das estratégias aventadas pelo governo federal para aumentar a arrecadação de tributos sem ter de criar novos impostos. Haddad disse que mudanças para combate à sonegação e fim de privilégios tributários poderiam render até R$ 150 bilhões por ano à União.

::Governo anuncia medidas para tentar reduzir déficit em Orçamento deixado por Bolsonaro::

Além dos impostos sobre encomendas, o governo já falou em outras duas medidas nesse sentido:

Imposto de apostas esportivas: Haddad já se reuniu com empresas que administram sites de apostas esportivas para discutir a regulação e a taxação do setor. Hoje, essas empresas não pagam impostos, o que contraria as práticas internacionais. A estimativa do governo é receber até R$ 15 bilhões em impostos sobre jogos em 2023.

Incentivo só para investimento: Haddad já disse que o governo deve editar uma medida provisória para corrigir uma suposta distorção que reduz a arrecadação da União em até R$ 90 bilhões por ano. Segundo o ministro, empresas estariam recebendo incentivos fiscais para custeio de suas atividades corriqueiras, quando o incentivo deveria ser dado somente quando essas empresas estão realizando investimentos.

Para além dessas ideias, o governo já tomou algumas medidas para aumento de arrecadação em janeiro e no final de fevereiro.

Doze dias após o início do novo governo, Haddad anunciou um pacote de medidas para reequilibrar as contas públicas. A proposta incluiu uma mudança da base de cálculo dos créditos tributários do Pis/Cofins, um programa de incentivo à regularização tributária e uma mudança em regras de julgamentos do do Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf), dando preferência a decisões que favorecem à União.

::Jet ski, veleiro, planador e dirigível: as isenções de Bolsonaro::

Isso elevaria a arrecadação em mais de R$ 100 bilhões.

Já no final de fevereiro, o governo confirmou o fim da desoneração temporária da gasolina e do etanol concedida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) antes da eleição. A manutenção do desconto em impostos custaria R$ 29 bilhões à União.

O desconto foi parcialmente revisto. Uma parte dele segue reduzindo os preços dos combustíveis. Para que o caixa da União não fosse prejudicado, um imposto temporário sobre a exportação de petróleo cru foi criado.

"Queremos recuperar as receitas que foram perdidas no processo eleitoral por razões demagógicas", explicou Haddad, na ocasião.

Por que arrecadar?

A proposta do novo arcabouço fiscal do governo prevê que as despesas passem a ser vinculadas à arrecadação. O gasto do governo poderia elevar, no máximo, 70% do aumento da arrecadação com impostos.

:: Arcabouço Fiscal: Haddad apresenta novas regras da Economia para substituir o Teto dos Gastos ::

Isso significa que, se a União receber R$ 100 milhões em impostos a mais, poderá aumentar seus gastos em R$ 70 milhões no ano seguinte.

Levando em conta essa regra, o governo precisará arrecadar mais para poder gastar mais em programas sociais e fazer investimentos. "O novo arcabouço fiscal é totalmente centrado no crescimento das receitas tributárias do governo federal. Ele depende de mais arrecadação", explicou Marcelo Lettieri, diretor do Instituto Justiça Fiscal (IJF).

::Tudo sobre o novo arcabouço fiscal em 25 perguntas e respostas::

Editado por: Rodrigo Durao Coelho
Tags: arcabouço fiscal
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