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Lavaram as mãos

Conselho de Segurança da ONU se omite sobre crise no Oriente Médio: ‘Nunca fizeram nada’, diz Reginaldo Nasser

Especialistas apresentaram dados sobre o conflito entre Israel e Palestina, mas nem mesmo nota conjunta foi sacramentada

08.out.2023 às 23h20
São Paulo (SP)
Igor Carvalho

Lula abre a Assembleia-Geral da ONU com um discurso focado na importância de combater a desigualdade - Ricardo Stuckert/PR

A reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a crise no Oriente Médio, chamada pelo Brasil, terminou sem acordo, neste domingo (8). Durante o encontro, especialistas do órgão apresentaram dados sobre o conflito entre Israel e Palestina, mas nem mesmo uma nota conjunta entre os 15 países presentes foi sacramentada.

Segundo informações do UOL, alguns governos concordaram sobre a Palestina ter direito de se defender, mas condenaram o método adotado pelo Hamas, que atacou Israel por mar, terra e céu, em uma ação que surpreendeu o mundo e culminou na morte de centenas de israelenses.

::'Israel nunca esteve tão pressionado e encurralado', diz especialista em história árabe::

Fiador do apartheid na Palestina, os EUA pediram solidariedade aos israelenses. “Neste momento, é importante que o mundo condene esses ataques…Condenamos os ataques contra civis em todas as partes. Mas o que é importante agora é o apoio à Israel.”

O professor de Relações Internacionais da PUC-SP, Reginaldo Nasser criticou o encontro. “Imaginemos que qualquer país vote contra Israel hoje, o EUA tem poder de veto. Há inúmeras resoluções contra Israel aprovadas no Conselho, que nunca foram aplicadas. O que muda? Para que serve? Nunca fizeram e vão continuar sem fazer nada.”

Salem Nasser, professor de Direito Internacional da Fundação Getúlio Vargas (FGV) afirmou que a reunião é precoce e que os países não irão se posicionar tão cedo sobre o imbróglio.

“A ação do Hamas e o resultado dela pegou muita gente desprevenida. Então, ninguém vai querer condenar imediatamente, no máximo vão chamar os dois lados para que se contenham e cuidem dos civis. O golpe para os EUA e Israel foi muito duro, eles querem uma condenação imediata do Hamas, mas ninguém vai dar isso para eles, muito menos os países árabes, China e Rússia, porque a situação é muito explosiva, ninguém quer se arriscar”, explicou Salem Nasser.

O Acordo de Abraão, costurado pelos EUA para aproximar Israel dos países árabes, estão em risco, segundo Reginaldo Nasser. O especialista lembra que haviam conversas entre os israelenses, estadunidenses e a Arábia Saudita, que podem ser prejudicadas pela nova fase da crise no Oriente Médio.

::Israel declara guerra ao Hamas e ataques já mataram quase 200 palestinos::

“Arábia Saudita e Catar emitiram notas duras contra Israel, esses países são o centro do poder no Golfo Pérsico. Não haverá guerra com os vizinhos, mas esse acordo de normalização, o Acordo de Abraão, com a Arábia Saudita é fundamental para EUA e Israel.”

Ambos acreditam que Israel deve intensificar os ataques nos próximos dias para testar a resiliência do Hamas. “Eu tenho certeza que o Hamas só fez um ataque dessa dimensão porque sabia que poderia resistir e responder”, afirma Salem Nasser, que vê consequências da crise para a guerra entre ucranianos e russos.

 “Isso trará grandes consequências para a guerra na Ucrânia e isso será muito bom para a Rússia, mas muito ruim para os ucranianos. Para os americanos será muito constrangedor, porque eles terão que abandonar ainda mais a Ucrânia e se voltar para Israel”, encerra.

Editado por: José Eduardo Bernardes
Tags: brasileuaisraelpalestina

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