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Início Política

BRASIL POLARIZADO

Encuesta Quaest: el gobierno de Lula es aprobado por el 54% de la población brasileña

Las cifras son similares a las registradas en los últimos meses y reflejan que el país sigue dividido

22.dez.2023 às 18h14
Rio de Janeiro (RJ, Brasil)
Redação

Presidente tem aprovação de mais de metade da população - Ricardo Stuckert

Una encuesta publicada el pasado miércoles 20 por el instituto de investigación Quaest muestra que el 54% de la población brasileña aprueba el gobierno del presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Partido de los Trabajadores), mientras que el 43% lo desaprueba. Las cifras evidencian una tendencia de estabilidad en los índices y reflejan la polarización vigente en el país en los últimos años.

Quaest llevó a cabo la misma encuesta seis veces este año (una vez cada dos meses). La aprobación del presidente osciló entre el 51% y el 60% a lo largo de 2023. La desaprobación, que fue del 28% en la primera encuesta, en febrero, estuvo entre el 35% y el 43% en encuestas posteriores. Cabe señalar que el margen de error es de 2,2 puntos porcentuales.

Los datos detallados de la encuesta muestran que la evaluación del trabajo del mandatario varía mucho según los votos en las elecciones del año pasado. El 90% de los votantes de Lula dicen que aprueban el trabajo del presidente, mientras que el 83% de los que votaron por el ahora inhabilitado Jair Bolsonaro (Partido Liberal) desaprueban a Lula.

La polarización es evidente en otros datos recopilados por la encuesta. Por ejemplo, el 55% de los votantes de Lula dicen haber visto mejoras en la economía. Al paso que el 64% de los que votaron por Bolsonaro dice que el escenario económico ha empeorado. La mayoría de los que votaron por Lula también ven una caída en los precios de los alimentos, mientras que la mayoría de los que votaron por Bolsonaro dicen que los costos de los alimentos han aumentado.

En relación a las expectativas, la separación entre "lulistas" y "bolsonaristas" también es evidente. Entre los votantes del actual presidente, el 78% cree que la economía mejorará en el futuro. Por otro lado, el 54% de los que votaron por Bolsonaro cree que la situación empeorará.

"Gobernar bajo la calcificación requiere una estrategia que alimente esperanza a quienes lo apoyaron en las elecciones y cree puentes con sectores pragmáticos de la oposición. Una economía fuerte es condición sine qua non para esto, lo que requerirá mucho más de [Fernando] Haddad y el equipo económico", afirmó el politólogo Felipe Nunes, director de Quaest.

El instituto de investigación entrevistó a 2.012 personas en 120 municipios repartidos por todo el país. Las entrevistas se realizaron entre el 14 y 18 de diciembre (jueves a lunes).
 

Editado por: Rebeca Cavalcante
Traduzido por: Isabela Gaia
Ler em:
Português
Tags: bolsonarobrasillulaquaest
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