'líder da América'

Lula recebe apoio de governos de países latino-americanos após declarações sobre Israel

Considerado 'persona non grata' pelo governo israelense, presidente é respaldado por chefes de estado de nações vizinhas

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
Presidente recebeu apoio de líderes estrangeiros após contundentes declarações sobre Israel - Marcelo Camargo / Agência Brasil

Líderes de países da América Latina manifestaram apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após as contundentes declarações sobre o governo de Israel e o massacre em Gaza. Considerado persona non grata pelo governo israelense, Lula mostrou ter grande respaldo entre os países vizinhos.

A Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (Alba), formada por Antígua e Barbuda, Bolívia, Cuba, Dominica, Granada, Nicarágua, São Cristóvão e Névis, São Vicente e Grenadinas e Venezuela divulgou uma nota em que afirma que os estados-membros solidarizam-se com Lula

"O presidente do Brasil, Lula, é um líder de seu país e de nossa América, fiel defensor dos direitos humanos e dos princípios e propósitos da Carta das Nações Unidas, do Direito Internacional e do respeito a autodeterminação dos povos", pontua a nota.

A Alba também pede o cessar-fogo imediato, e reforça o apoio à proposta — também defendida por Lula — de uma saída negociada para o conflito no Oriente Médio, que inclua a solução de dois Estados, dando à Palestina direitos plenos como Estado independente, com capital em Jerusalém Oriental.

O presidente colombiano, Gustavo Petro, foi às redes sociais para expressar "solidariedade integral" a Lula. Petro não mediu palavras, e disse que o que ocorre em Gaza neste momento é um genocídio, com as mortes de crianças, mulheres e idosos civis.

O ex-presidente boliviano Evo Morales também usou as redes sociais para declarar apoio a Lula. Para Evo, a declaração de persona non grata feita por Israel é injusta, já que o presidente brasileiro se manifestou em defesa da vida e da dignidade do povo palestino perante o genocídio em Gaza.

Edição: Matheus Alves de Almeida