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Paralisação

Servidores da Educação de instituições federais do Ceará paralisam atividades para cobrar aprovação de orçamento

Mobilização, ocorreu na terça (11), e é um ato nacional e faz parte da Jornada de Lutas do Funcionalismo Público Federal

11.mar.2025 às 17h39
Atualizado em 12.mar.2025 às 13h40
Fortaleza (CE)
Francisco Barbosa
Servidores da Educação de instituições federais do Ceará paralisam atividades para cobrar aprovação de orçamento

A mobilização foi convocada pela Federação de Sindicatos de Trabalhadores em Universidades Brasileiras (Fasubra). - Foto: Gustavo Vieira-Baltazar/SINTUFCE

Servidores Técnico-administrativos em Educação (TAE) que atuam em instituições de ensino federais no Ceará realizaram, na manhã desta terça-feira (11), uma paralisação para pressionar pela tramitação da Lei Orçamentária Anual (LOA) no Congresso Nacional. A aprovação é necessária para viabilizar os reajustes salariais da categoria já negociados com o governo federal. A votação está prevista para o dia 17 deste mês.

A mobilização é um ato nacional e faz parte da Jornada de Lutas do Funcionalismo Público Federal, que ocorre entre os dias 10 e 14 de março, convocada pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe).

O que é a LOA?

Segundo informações divulgadas pela Agência Câmara de Notícias, da Câmara dos Deputados, o ciclo orçamentário federal é composto basicamente de três leis, todas originárias do Poder Executivo: Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e LOA. Tradicionalmente, os projetos dessas leis são os que mais recebem emendas de deputados e senadores. A LOA “autoriza o Poder Executivo a gastar os recursos arrecadados para manter a administração, pagar os credores e fazer investimentos. O projeto precisa ser enviado ao Congresso pelo presidente da República até 31 de agosto de cada ano e precisa ser aprovado até o fim do ano, do contrário vai limitar a execução orçamentária no ano seguinte. A lei direciona os gastos e as despesas do governo, indicando qual será o orçamento público disponível para o próximo ano”.

No caso, a LOA de 2025 ainda não foi votada. Ela deveria ter sido votada no fim do ano passado pelo Congresso, “mas questões políticas provocaram atrasos, como a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino de suspender a execução das emendas parlamentares ao Orçamento”, informa a Agência Câmara de Notícias.

Plano de Carreira

Os servidores também pedem para que o governo federal cumpra de forma integral o acordo que colocou fim à greve da categoria em 2024. Wagner Pires, servidor da Universidade Federal do Cariri (UFCA) e coordenador geral do Sintufce, lembra que, no ano passado, a categoria dos Técnicos Administrativos em Educação realizou uma das maiores greves da história, em busca de valorização e de um novo Plano de Carreira, uma vez que a categoria estava com o plano defasado. “Após os embates conseguimos um acordo de greve que foi aprovado pela categoria. Em janeiro, o acordo deveria ter entrado em vigor, mas fomos surpreendidos pelo embate entre o governo e o centrão, que segue agindo em prol apenas de sua agenda fisiológica e não põe o orçamento de 2025, que permite o cumprimento do nosso acordo com o governo, em votação. Não aceitamos ser massa de manobra.”

Mobilização no Ceará

Em Fortaleza, a mobilização aconteceu no Jardim da Reitoria da Universidade Federal do Ceará (UFC). A programação teve início às 8h com café da manhã, roda de conversa sobre a MP, mesa-redonda sobre a conjuntura e pocket show de Marcos Fukuda. Em Juazeiro do Norte, a programação ocorreu no Restaurante Universitário da UFCA e contou com roda de conversa sobre a LOA e os impactos da MP.

Irenísia Oliveira, presidenta do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais do Estado do Ceará (ADUFC-Sindicato) e professora do Departamento de Literatura da UFC, informa que em Fortaleza também houve uma mesa de debates sobre a MP 1.286/2024, que reajusta os salários dos servidores públicos federais, conforme acordos de greve, e sobre o atraso da implementação desses acordos devido ao atraso de quase três meses na aprovação da LOA 2025 pelo Congresso Nacional.

“O tom das falas da mesa e dos demais participantes foi de protesto e indignação com deputados e senadores, pela vergonhosa demonstração de descompromisso com o país, ainda mais porque todos estamos vendo que esse atraso é uma forma de chantagem para o governo liberar emendas parlamentares que ninguém sabe depois como serão usadas”, aponta.

Pires diz que foram paralisadas as atividades no dia de hoje em todas as universidades e campi das federais, do Cariri à região Norte, dos Sertões de Crateús ao Vale do Jaguaribe, no Sertão Central, Maciço de Baturité. “Onde quer que haja TAE, estamos parando, mas a mobilização seguirá pelas redes sociais, pressionando os deputados e, na próxima semana, junto com companheiras e companheiros de todo o Brasil, uma delegação de camaradas da base estará em Brasília, indo ao Congresso, dialogando sobre a LOA e a MP da Carreira com os parlamentares. Vamos levar a pressão da base ao Congresso”, informa.

O objetivo das mobilizações, de acordo com Oliveira, “é protestar contra essa conduta inaceitável por parte de parlamentares, que deveriam representar os interesses da sociedade brasileira e não os seus particulares, e pressionar pela aprovação da LOA 2025, além da MP 1.286/2024”. Irenísia afirma que estas medidas são importantes para “tentar conter a deterioração da política que estamos vendo com o centrão e extrema direita realmente avançando sobre o orçamento público e sem querer ter qualquer obrigação de transparência. Estamos lutando para romper com a normalização dessas práticas e fazer valer os interesses coletivos da classe trabalhadora”.

Reivindicações da categoria

A categoria traz as seguintes reivindicações: cumprimento integral do acordo de greve de 2024, garantindo direitos conquistados na última negociação com o governo; aprovação da LOA de 2025, necessária para viabilizar reajustes salariais e melhorias estruturais nas universidades públicas; alteração da MP 1286/2024, que, no formato atual, pode comprometer a estabilidade e a valorização dos servidores técnico-administrativos; implementação da jornada de 30 horas semanais, sem redução de salários; garantia de investimentos nas instituições federais de ensino, assegurando seu funcionamento adequado e de qualidade.

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Editado por: Lívio Pereira
Tags: educaçãogreveuniversidades federais
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