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Negociação

EUA autorizaram que Chevron explore petróleo na Venezuela, diz Maduro

Trump havia derrubado licença para que empresa atuasse no país; Chevron está na Venezuela desde começo do século 20

25.jul.2025 às 11h23
Caracas (Venezuela)
Lorenzo Santiago
EUA autorizaram que Chevron explore petróleo na Venezuela, diz Maduro

Chevron tinha uma licença renovável a cada 6 meses para atuar na Venezuela - Getty Images via AFP

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, confirmou nesta quinta-feira (24) que a petroleira estadunidense Chevron recebeu autorização da Casa Branca para seguir extraindo petróleo em território venezuelano. Segundo o mandatário, a informação foi passada pela gestão de Donald Trump à ministra do Petróleo e vice-presidente, Delcy Rodríguez. 

A notícia havia sido publicada pelo Wall Street Journal. Segundo a publicação, o acordo foi firmado depois da troca entre os 252 venezuelanos que estavam em El Salvador e os 10 estadunidenses que estavam presos na Venezuela por participarem de planos golpistas no país caribenho. 

Segundo o mandatário venezuelano, já há um trabalho para que a companhia estadunidense volte a operar nos poços do país. 

“Como sempre dissemos a todas as empresas internacionais, elas são bem-vindas para trabalhar na Venezuela. Durante esses meses, enquanto a chantagem continuava, a atividade petrolífera da Venezuela cresceu 12%, sem a necessidade de licenças. Já existem grupos de trabalho para garantir que a Chevron possa retornar às suas funções e trabalhar com base na legalidade; ela é bem-vinda na Venezuela”, disse.

A empresa tinha uma licença para atuar na Venezuela, mas esse documento expirou em 27 de maio e a Casa Branca não renovou a autorização. Responsável por produzir e comercializar cerca de 220 mil barris de petróleo diários na Venezuela, ao menos 20% do petróleo venezuelano, a Chevron garantia ao governo do país uma entrada de dólares significativa em meio a um forte bloqueio que impedia ao país vender seu principal produto para o mercado internacional.

A Chevron também trabalha em conjunto com a estatal petroleira venezuelana PDVSA na produção de barris. Um desses casos é a Petroindependência, empresa mista que pertence majoritariamente à PDVSA (60%), mas tem participação de 34% da Chevron. De acordo com a lei de hidrocarbonetos da Venezuela, as empresas mistas devem pagar 33% de royalties para a PDVSA e 50% de imposto de renda para o Estado.

A empresa estadunidense tem participação também em outras três empresas mistas nas quais ela é sócia minoritária da estatal venezuelana PDVSA: Petropiar, Petroboscán e Petroindependiente.

Engenheiros da PDVSA ouvidos pelo Brasil de Fato afirmam que a Chevron facilitava a entrada do petróleo venezuelano no mercado dos EUA, mas ainda assim é possível manter a média de 1 milhão de barris diários e vender para outros mercados. Isso porque a maioria dos que trabalhavam nas equipes da Chevron são venezuelanos e que podem manter as operações por terem conhecimento da estrutura.

No começo de julho, Rodríguez havia afirmado que empresas internacionais continuavam extraindo petróleo no país. Segundo a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), em junho, a produção de petróleo venezuelana atingiu 1.069.000 barris por dia.

“Neste momento, a Chevron está em plena produção. Neste momento, os campos da Eni estão em plena produção. Neste momento, os campos da Repsol estão em plena produção”, afirmou a vice-presidente venezuelana.

A saída da Chevron foi anunciada por Trump em fevereiro. A empresa então teria 30 dias para encerrar suas atividades no país. Os impactos econômicos para Caracas não estão claros e ainda são difíceis de ser calculados. Considerando os valores do barril de petróleo desta terça-feira (3), a Venezuela deixará de receber US$ 13,8 milhões (R$ 78,6 milhões) por dia só com a saída da Chevron.

A Casa Branca também proibiu que qualquer companhia faça negócios com o setor petroleiro venezuelano, ameaçando novas sanções para quem entrasse no mercado do país caribenho. No tarifaço anunciado em abril, o presidente Donald Trump também determinou taxações de 25% para os países que comprassem petróleo da Venezuela.

Editado por: Nathallia Fonseca
Tags: donald trumpestados unidoseuanicolas madurovenezuela
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