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Apoio de vizinhos

Venezuela busca apoio do Brasil contra ameaça dos EUA, e ligação entre chanceleres tenta destravar comunicado

País caribenho tenta convencer Brasília a demonstrar preocupação à 'ameaça nuclear' na região por uso de submarino

28.ago.2025 às 18h03
Caracas (Venezuela)
Lorenzo Santiago
Venezuela busca apoio do Brasil contra ameaça dos EUA, e ligação entre chanceleres tenta destravar comunicado

Chanceleres Mauro Vieira (Brasil) e Yván Gil (Venezuela) tiveram uma reunião na semana passada durante Cúpula de Presidentes do Tratado de Cooperação Amazônica - Prensa Presidencial

Os chanceleres do Brasil, Mauro Vieira, e da Venezuela, Yván Gil, tiveram uma ligação na tarde desta quarta-feira (27). A ideia do governo venezuelano é negociar com o Itamaraty um apoio público ao país vizinho em um momento de ameaça dos Estados Unidos com o envio de navios militares para a região. 

Nas redes sociais, Yván Gil disse que a ligação teve como intuito expor para o Brasil os “planos agressivos” que a Venezuela vem sofrendo e ressaltou a presença do submarino USS Newport News, com propulsão nuclear, no sul do Caribe. Segundo o chanceler venezuelano, essa é uma ameaça “nunca antes vista na região”. 

A presença de um submarino com propulsão nuclear já havia sido denunciada por Caracas nesta semana em uma reunião com o coordenador da Organização das Nações Unidas (ONU) na Venezuela, Gianluca Rampolla. 

Agora, a ideia da Venezuela é persuadir que o Brasil manifeste não só solidariedade ao país, como também denuncie a violação do Tratado de Tlatelolco, assinado no México em 1967 e ratificado pelos próprios Estados Unidos. O acordo definia que os países da região não desenvolveriam esse tipo de armamento. Os países signatários concordaram em não testar, fabricar ou desenvolver qualquer arma nuclear.

Para fiscalizar o tratado, foi criada a Agência para a Proibição de Armas Nucleares na América Latina (Opanal), com a participação da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea).

O governo brasileiro, no entanto, está reticente em denunciar, neste momento, uma violação deste tratado pelos Estados Unidos e entende que esse seria um passo a mais em uma relação já está conflituosa com Washington depois do tarifaço de Donald Trump. 

Já a Venezuela usou a ligação de forma estratégica para tentar receber o apoio do governo brasileiro, mesmo sem um comunicado oficial do Itamaraty. 

“Concordamos que essas agressões devem cessar imediatamente. Da mesma forma, o Ministro das Relações Exteriores [Mauro] Vieira compartilhou comigo a situação que o Brasil enfrenta com medidas tarifárias e guerras aplicadas com fins políticos, uma forma de agressão injustificada, que também não contribui para o espírito de paz e cooperação que defendemos na América Latina e no Caribe”, diz o texto compartilhado por Yván Gil. 

Propulsão nuclear

Militares venezuelanos ouvidos pelo Brasil de Fato, no entanto, afirmam que o submarino estadunidense que está vindo para a região é um submarino de propulsão nuclear, ou seja, ele se desloca a partir da energia gerada pela quebra de núcleos atômicos. Ele pode, ou não, usar armas nucleares. A possibilidade de que ele carregue armas nucleares, no entanto, já foi suficiente para a denúncia venezuelana.

O afastamento do Brasil para denunciar a presença de um equipamento com propulsão se dá principalmente porque o país desenvolveu, a partir de 2008, o Programa de Submarinos (Prosub) com a França, pelo qual também constrói submarinos com propulsão nuclear. A preocupação é que o próprio programa brasileiro seja atingido por essa denúncia, tendo em vista que não há provas de que o USS Newport News tenha armas nucleares. 

Aproximação

Essa já é a segunda tentativa de uma aproximação do governo venezuelano com o Brasil para denunciar as ameaças estadunidenses na região. 

Na semana passada, os chanceleres tiveram um encontro em Bogotá durante a 5ª Cúpula de Presidentes dos Estados Partes do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA). Na ocasião, o venezuelano disse que o encontro tratou dos ataques dos Estados Unidos contra os países da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

O Brasil de Fato apurou que, durante o encontro, a Venezuela pediu apoio do Brasil para convocar uma reunião de chanceleres da Celac para denunciar os avanços militares dos Estados Unidos no sul do Caribe. O argumento usado por Caracas era que todos os países estão sofrendo com o tarifaço de Trump e que era preciso enfrentar esses ataques em bloco. 

A tendência, no entanto, é que Brasília siga esperando os próximos acontecimentos na região para se manifestar. O clima entre os países não ficou bom desde o veto brasileiro à entrada da Venezuela no Brics em outubro de 2024. 

O governo brasileiro não manifestou em notas oficiais, mas o assessor especial da presidência para assuntos internacionais, Celso Amorim, disse, na semana passada, que acompanhava com “preocupação” a mobilização militar no sul do Caribe.

“Somos, sobretudo, contra a intervenção externa. Eu não posso esconder que vejo com preocupação o deslocamento de barcos americanos e a maneira de ver a questão. (…) Não intervenção é princípio basilar da política externa brasileira”, disse durante audiência da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados.

Ameaça dos EUA

A tensão aumentou na região na semana passada, depois que os Estados Unidos subiram o tom contra o governo Maduro. A porta-voz do governo de Donald Trump, Karoline Leavitt, afirmou que os Estados Unidos usariam “toda a força” contra a Venezuela. Antes, o Departamento de Estado havia aumentado a recompensa pela prisão de Nicolás Maduro para US$ 50 milhões e, sem apresentar provas, reiterou que o mandatário venezuelano seria chefe do Cartel dos Sóis, uma suposta organização criminosa, sobre a qual não há informações oficiais.

Depois disso, agências de notícias internacionais começaram a noticiar o envio de navios militares para a região. Ao todo, seriam três embarcações com 4 mil soldados estadunidenses que foram deslocados ao sul do Caribe para combater o tráfico de drogas. Na terça-feira (26), o cruzador de mísseis guiados USS Lake Erie e o submarino USS Newport News teriam sido incorporados à missão, além de uma nova tropa francesa, segundo a CNN.

Em resposta, o governo venezuelano anunciou que deslocaria uma tropa para o sul do Caribe e 15 mil soldados para a fronteira com a Colômbia. Além disso, o presidente Nicolás Maduro promoveu um alistamento em massa de voluntários à Milícia Nacional Bolivariana no último final de semana. 

A milícia bolivariana é uma organização formada em 2009 composta por civis e militares aposentados em seus quadros. Eles recebem treinamento para defesa pessoal e fiscalização do território em diferentes contextos — urbano e rural. A milícia passou a compor uma das cinco Forças Armadas da Venezuela, que tem uma estrutura diferente do Brasil.

O governo reforçou a importância desse alistamento para a defesa da soberania nacional e disse que uma nova rodada de alistamento seria feita nesta sexta-feira (29) e sábado (30).

Editado por: Monyse Ravena
Tags: brasilcaracascelacdonald trumpestados unidoseuaitamaratylulamauro vieiranicolas madurotrumpvenezuela
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