Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • Nacional
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • |
  • Cultura
  • Opinião
  • Esportes
  • Cidades
  • Política
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Política

2022

Com três possíveis nomes, PSOL define em dezembro candidatura ao Governo de Pernambuco

Partido busca ativistas para compor chapas proporcionais; nome para o Senado está definido

06.nov.2021 às 19h12
Recife (PE)
Vinicius Sobreira

Partido tem somado forças nas manifestações pelo impeachment de Jair Bolsonaro; pauta prioritária para 2022 é geração de emprego e renda - Comunicação PSOL

No fim do mês de outubro o diretório do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) em Pernambuco divulgou os nomes de sua pré-candidata ao Senado Federal e os três nomes possíveis para a disputa do Governo do Estado em 2022. O prazo para os militantes demonstrarem interesse nas candidaturas majoritárias foi definido no congresso estadual do partido, realizado meses atrás. Agora a sigla pretende até dezembro bater o martelo sobre o nome para o Executivo, enquanto as chapas para os cargos de deputado federal e estadual seguem em aberto até meados de junho.

Os nomes cotados para a disputa do Governo de Pernambuco são os de Ivan Moraes Filho, João Arnaldo e Paulo Rubem Santiago. Ivan Moraes é jornalista, atuou por muitos anos em ONGs com projetos de educação popular em comunicação, mas também encampou outras lutas, sendo eleito vereador do Recife em 2016, reeleito em 2020; João Arnaldo é advogado, foi superintendente do Ibama em Pernambuco, já foi filiado ao PT e em 2020 foi candidato (pelo PSOL) a vice-prefeito na chapa encabeçada por Marília Arraes; e Paulo Rubem Santiago é educador e foi deputado federal pelo por três mandatos (2003-2014), pelo PT e pelo PDT, tendo destacada atuação em defesa da educação.

Em entrevista ao Brasil de Fato Pernambuco, o presidente estadual do partido, Tiago Paraíba, garante que o PSOL está procurando dar maior amplitude ao debate. “A direção tem legitimidade para a escolha, mas pretendemos democratizar esse processo ao máximo. No próximo dia 14 de novembro teremos uma reunião para definir a metodologia de escolha”, explica. Ele acredita que o debate não deve criar rusgas e destaca que os candidatos conseguiram articular apoios para além de seus coletivos e correntes. “Vamos definir o nome até a primeira quinzena de dezembro”, pontua.

Leia: Em oferta permanente, leilão de petróleo e gás ameaça biodiversidade de Fernando de Noronha

         ExxonMobil quer explorar petróleo e gás no São Francisco sem consultar comunidades tradicionais

Já a candidatura ao Senado, o único nome que demonstrou interesse foi o da olindense Eugênia Lima, advogada, com atuação próxima a grupos culturais de sua cidade e foi gestora da pasta de juventude na gestão de Luciana Santos (PCdoB) na Prefeitura de Olinda. “É a única pré-candidata e isso não deve mudar. Não teremos disputa interna e ela será a candidata, só falta a confirmação no fim do ano”, diz Paraíba.

Filiada ao PSOL desde 2015 e atual presidente do diretório municipal do partido, Eugênia foi candidata ao Senado em 2018, tendo ficado em 8º lugar, com 113,7 mil votos (1,7%); e em 2020 foi candidata a vereadora em Olinda, sendo a 8ª mais votada, com 2,8 mil votos – mas o desempenho não foi suficiente para conquistar uma das 17 cadeiras, já que a chapa do partido não superou o coeficiente eleitoral.

Questionado sobre possíveis alianças para a disputa majoritária, Tiago Paraíba destaca que a resolução aprovada no congresso do partido afirma o compromisso de buscar a construção de uma frente de esquerda no estado. “Isso nos dá a tarefa de dialogar com PT, PCdoB, PDT, UP, PCB e PSTU”, diz ele.


Pré-candidatura ao Senado está definida, mas o nome para o Governo do Estado ainda precisa ser definido / Arte: PSOL

O presidente do PSOL Pernambuco afirma que o cenário ainda está indefinido e o partido precisa focar na construção de um programa. “Sabemos que alguns estão caminhando com a Frente Popular [coligação do atual governo, encabeçada pelo PSB] e outros ainda estão em debate sobre ter uma candidatura própria. Então estamos abertos ao diálogo, mas por enquanto o foco é no debate programático”, diz ele. “A definição antecipada do nosso nome vai contribuir para os partidos avaliem se têm interesse em construir uma coligação a partir deste nome”, avalia.

O tema prioritário que deve ser pautado nas eleições de 2022 e merece destaque no futuro programa do partido, na opinião de Tiago, é emprego e renda. “Pernambuco lidera rankings de desemprego. Então a geração de emprego é prioridade”. Outras pautas que merecem destaque, na análise do dirigente, são: “a crise hídrica e o acesso a água; educação e saúde como questões emergenciais para a população; segurança; e maior participação da população nos processos decisórios”.

Já no cenário nacional, se desenha um apoio do PSOL à candidatura do ex-presidente Lula (PT). A decisão é inédita na história do partido, que foi fundado em 2005 e nas quatro eleições federais (2018, 2014, 2010 e 2006) sempre teve candidatura própria.

Leia: “Temos uma obrigação: reconquistar o Brasil para o povo trabalhador”, convoca Lula

Teoria conspiratória, desprezo pelo Brasil e por LGBTs: pesquisa expõe sentimento bolsonarista

O PSOL, segundo o dirigente, não foi procurado nacionalmente e para formar federação partidária (espécie de “fusão” nacional com duração de 4 anos), de modo que o tema não está em debate no partido.

Chapas proporcionais

Para garantir cadeiras na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) e na Câmara Federal, a preocupação deve ser montar chapas fortes para superar o coeficiente eleitoral. Para eleger um deputado estadual em Pernambuco é estimado que a chapa de um partido precise atingir 90 mil votos. Já para eleger um federal pelo estado o coeficiente deve ser de 150 mil votos.

Tiago Paraíba informa que o PSOL montou um grupo de trabalho focado na disputa eleitoral. “A tarefa desse grupo operativo é organizar com a direção do partido o nosso debate eleitoral e articular as chapas proporcionais. Hoje trabalhamos para ter o número máximo de candidaturas permitidas pelo TSE”, diz ele. O Tribunal Superior Eleitoral permitirá que em Pernambuco cada partido tenha 50 candidaturas a deputado estadual (são 49 vagas na Alepe) e 26 candidaturas a federal (são 25 vagas).


Em visita ao Recife, Lula teve encontro com lideranças do PSOL Pernambuco, que sinalizou apoio à postulação do petista ao Planalto / Ricardo Stuckert

Para preencher essas vagas com nomes fortes o PSOL está buscando quadros dentro do partido, mas também fora dele. “Estamos dialogando com companheiros que já foram candidatos em eleições recentes e mostraram potencial, para que possam contribuir novamente. E estamos conversando com ativistas e lideranças sociais no estado para que se filiem ao PSOL e contribuam para formar uma chapa competitiva”, diz ele.

O dirigente usa o exemplo de Lucinha Mota, 3ª candidatura mais votada do PSOL no estado em 2018, para dizer que acredita em surpresas nessas disputas. “Ela teve 13 mil votos só em Petrolina [no total ela alcançou 16,3 mil votos]. Essas pessoas que concentram muitos votos numa região podem surpreender nessa disputa, seja para federal ou estadual”, afirma.

Prioridades

As prioridades, na avaliação do dirigente, são manter a cadeira que o partido já possui na Alepe e contribuir para a superação da cláusula de barreira na disputa federal. O PSOL elegeu seu primeiro deputado estadual em Pernambuco em 2014, quando Edílson Silva (hoje no PCdoB) foi eleito.

Quatro anos depois, em 2020, a candidatura coletiva das Juntas surpreendeu, superando os 39 mil votos e mantendo a cadeira do partido na Alepe. Paraíba considera que o mandato coletivo teve boa atuação e por isso avalia a primeira meta como mais acessível. “Queremos a manutenção da nossa cadeira, mas acho que dá para ampliar essa participação”, diz ele.

Leia: Noites em claro, antidepressivos e casas destruídas: o drama de famílias nos parques eólicos

Parques eólicos destroem plantações, criação de animais e forçam agricultores para êxodo rural

A segunda meta é ajudar o partido nacionalmente a superar a cláusula de barreira, de preferência conquistando a primeira cadeira do PSOL Pernambuco na Câmara Federal. A regra da cláusula de barreira começou a valer em 2018, determinando que cada partido elegesse pelo menos 9 deputados federais e alcançasse o mínimo de 1,5% dos votos (na disputa federal). Das 33 siglas então existentes no Brasil, 14 não superaram a cláusula. Na ocasião o PSOL elegeu 10 deputados federais em 4 estados.

Para 2022 a cláusula de barreira determina que cada partido deve atingir o mínimo de 2% dos votos válidos (na disputa para federal) ou eleger pelo menos 11 federais distribuídos em pelo menos 9 estados. Tiago Paraíba está otimista. “Acho que temos condições de atingir esses dois objetivos”, diz ele. Em 2018 a chapa de deputados federais do PSOL Pernambuco teve 77,5 mil votos (1,8% dos votos válidos).

Os partidos que não superarem a cláusula perdem o direito a propaganda no rádio e TV e o acesso ao fundo partidário, recurso que é dividido de acordo com a quantidade de cadeiras que o partido possui no Congresso. O PSOL recebeu, só em 2021, mais de R$20 milhões deste fundo para despesas internas do partido. O recurso é fundamental para o funcionamento e sobrevivência da maior parte das siglas.

Leia também: Indígenas Kapinawá denunciam desmatamento no Parque Nacional do Catimbau

Famílias agricultoras acusam usina de invadir e destruir plantação no grande Recife

Editado por: Vanessa Gonzaga
Tags: eleiçõesesquerdagoverno de pernambuconordestepcbpernambucopsolrecife
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

batalha das ideias

Editora Expressão Popular, do MST, apresenta catálogo diverso na Bienal do Livro no Rio de Janeiro

Negociação

Sob pressão do Congresso, governo adia até 2026 regra que exige acordo sindical para trabalho em feriados

OPINIÃO

E os médicos cubanos?

PARTICIPAÇÃO

Participação popular: sociedade civil entrega propostas aos chefes de Estado do Brics

Mobilização

Pressão popular faz Ibama suspender audiência sobre termelétrica no DF

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.