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anúncios em lives

Google e Meta lucraram transmitindo ataque golpista a Brasília, aponta relatório de ONG

SumOfUs indica que redes sociais foram coniventes com atos antidemocráticos no Brasil, como na Invasão do Capitólio

11.jan.2023 às 18h22
Curitiba (PR)
Vinicius Konchinski

SumOfUs faz projeção de proteto no escritório da Meta, dona do Facebook, em Londres, no Reino Unido - Divulgação

Um relatório divulgado nesta quarta-feira (11) pela organização SumOfUs, com sede nos Estados Unidos, aponta que grandes empresas de tecnologia como a Meta e o Google lucraram transmitindo ataques golpistas a prédios públicos de Brasília, no domingo (8).

De acordo com documento elaborado por pesquisadores da entidade, YouTube, Facebook, Twitter, TikTok e Telegram permitiram que conteúdo antidemocrático circulasse na internet antes, durante e depois dos ataques. Parte desse conteúdo chegou a ser recomendado pelas redes sociais e até a ser interrompido para transmissão de anúncios.

Leia também: Alexandre de Moraes determina proibição de bloqueio de vias públicas e rodovias em todo o país

Os pesquisadores vasculharam a internet para encontrar informações de cunho antidemocrático. Encontraram um canal de YouTube, do Google, e uma página de Facebook, da Meta, de um golpista que transmitiu a invasão ao Congresso Nacional e outros prédios públicos simultaneamente por horas, nas duas redes sociais.

Dois vídeos produzidos pelo influenciador sobre os ataques estavam disponíveis na segunda-feira (9) à tarde, 24 horas após os atos e mais de 12 horas depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) determinar a remoção de conteúdos antidemocráticos da internet.

Só um desses vídeos teve mais de 1 milhão de visualizações em menos de um dia, de acordo com a SumOfUs. Anúncios foram veiculados nele, permitindo assim que as empresas controladoras das redes ganhassem com a transmissão.

Além desse caso, pesquisadores encontraram:

. Vídeos, posts e mensagens convocando para a tentativa de golpe;
. Transmissões ao vivo com duração de mais de 4 horas sobre os ataques, com milhares de visualizações;
. Mensagens, vídeos e fotos compartilhados exaltando os tumultos;

Dados sobre essas postagens:

. No Facebook, apenas dois posts tiveram mais de 499 mil visualizações, 69 mil curtidas e 9,5 mil comentários;
. No TikTok, quatro vídeos acumularam mais de 3 milhões de visualizações;
. No Instagram, dois vídeos acumularam mais de 71 mil curtidas e milhares de comentários comemorando os ataques;
. O Telegram foi inundado com conteúdo e comentários sobre como participar, planejar, participar e comemorar a invasão. Apenas três postagens acumularam mais de 138 mil visualizações;

Novo Capitólio

De acordo com Flora Rebello Arduini, diretora de campanhas da SumOfUs, parte dos problemas verificados no Brasil nesta semana já haviam ocorrido nos Estados Unidos durante a invasão do Capitólio, em 2021, num outro movimento golpista.

:: STF forma maioria por afastamento de Ibaneis e prisões de Anderson Torres e Fábio Vieira ::

A própria SumOfUS também já havia identificado a disseminação de conteúdos golpistas no Brasil em pesquisas realizadas entre setembro e dezembro de 2022. Segundo a entidade:

. No TikTok, cinco dos oito principais resultados de pesquisa para a palavra-chave "urnas" foram para termos como "urnas manipuladas";
. Facebook e Instagram direcionaram milhares de usuários que pesquisaram sobre a eleição para grupos que negavam a integridade do voto;
. Facebook estava aprovando ativamente anúncios prejudiciais que semeavam dúvidas nos resultados eleitorais, incluindo anúncios que pediam especificamente um golpe militar. Esses anúncios problemáticos acumularam 615.000 impressões;
. YouTube permitiu que a narrativa "Stop the Steal" se tornasse viral, com vídeos de mais de 22 milhões de visualizações;

"É impressionante que, dois anos após os acontecimentos no Capitólio, nos EUA, estamos vendo exatamente a mesma coisa acontecer no Brasil – e as plataformas das redes sociais ainda não estão fazendo nada. Os legisladores precisam agir agora para responsabilizar as Big Techs, ou todos nós acabaremos pagando o preço", declarou Arduini.

::Bolsonaro publica vídeo com notícia falsa sobre eleição e apaga depois::

Empresas respondem

Procurada, a Meta, dona do Facebook, Instagram e Whatsapp, informou que, antes mesmo das eleições, passou a remover conteúdos que incentivam as pessoas a pegar em armas ou a invadir o Congresso, o Palácio do Planalto e outros prédios públicos.

"No domingo, também designamos este ato como um evento violador, o que significa que removeremos conteúdos que apoiam ou exaltam essas ações. Estamos colaborando com as autoridades brasileiras e continuaremos removendo conteúdos que violam nossas políticas", complementou a empresa.

O TikTok informou que todos os vídeos mencionados no relatório da SumOfUs já foram removidos da plataforma.

O Google, dono do YouTube, não se pronunciou.

O Brasil de Fato não conseguiu contato com o Twitter e o Telegram.

Editado por: Thalita Pires
Tags: golpismoredes sociais
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