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NOVO GOVERNO

Quem fará parte do ministério de Lula? Veja os nomes já confirmados

Lista inclui ex-governadores, ex-prefeitos, artista e ministros de Lula em seus governos anteriores

21.dez.2022 às 13h34
Curitiba (PR)*
Redação

Lula escolheu ministros para seu terceiro mandato à frente da Presidência da República - Reprodução

O presidente-eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) concluiu nesta quinta-feira (29) o processo de escolha dos ministros de seu novo governo.

Eles serão, ao todo, 37. Os nomes de 21 já haviam sido anunciados até a semana passada. Nesta quinta, foram indicados os chefes de outros 16 ministérios.

Confira abaixo os nomes dos ministros do 3º mandato do petista:

Fazenda – Fernando Haddad

Ex-ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT) será o chefe da área econômica do novo governo. Ele é advogado e professor. Já trabalhou como consultor e analista de investimentos.

Haddad também foi subsecretário de Finanças e Desenvolvimento Econômico do município de São Paulo na gestão da prefeita Marta Suplicy. Também foi assessor do Ministério do Planejamento no primeiro mandato de Lula. De 2005 a 2012, foi ministro da Educação.

Em 2012, foi eleito prefeito de São Paulo. Em 2018, foi candidato a presidente e, em 2022, a governador, sendo derrotado nas duas eleições.

Haddad foi um dos primeiros ministros a serem anunciados por Lula. Ele também já anunciou dois membros de sua equipe: Gabriel Galípolo será o novo secretário-executivo da pasta e Bernard Appy será o secretário de Política Econômica para reforma tributária.

Haddad trabalhará coordenadamente com os ministros do Planejamento e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. As duas pastas foram extintas no governo de Jair Bolsonaro (PL) e serão recriadas por Lula.

Justiça – Flávio Dino

O futuro ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), é senador eleito pelo estado do Maranhão, o qual ele também já governou por dois mandatos. Dino é advogado e professor. Foi juiz federal por 12 anos. Após deixar o Judiciário, elegeu-se deputado federal. De 2011 a 2014, Dino presidiu a Embratur.

Dino já anunciou oito nomes que trabalharão com ele no Ministério. Quatro são negros: Sheila de Carvalho, que presidirá o Comitê Nacional para Refugiados (Conare); Tamires Sampaio, que coordenará o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci); Diego Galdino, que será secretário-Executivo Adjunto do ministério; e Marivaldo Pereira, que será secretário Nacional de Acesso à Justiça.

Dino, pessoalmente, também se identifica como negro.

Casa Civil – Rui Costa

Rui Costa (PT) é o atual governador da Bahia. Está em seu segundo mandato. Será sucedido no cargo por seu aliado, Jerônimo Rodrigues (PT).

Costa é economista. Iniciou sua carreira política atuando como sindicalista no Polo Petroquímico de Camaçari (BA). Foi diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Petroquímica (Sindiquímica) e um dos fundadores do PT na Bahia.

Também já foi vereador em Salvador, deputado federal pela Bahia e secretário estadual do governo baiano, na gestão do hoje senador Jaques Wagner (PT).

Relações Exteriores – Mauro Vieira

Mauro Luiz Iecker Vieira é um dos funcionários mais experientes do Itamaraty, tendo mais de 40 anos de carreira diplomática. É o atual embaixador na Croácia. Antes, já chefiou a equipe diplomática brasileira na Argentina, nos Estados Unidos e nas Nações Unidas.

Entre 1982 e 1985, Vieira serviu na Missão do Brasil junto à Associação Latino-Americana de Integração (Aladi) em Montevidéu, Uruguai. Nos anos 90, trabalhou nas embaixadas do Brasil na Cidade do México e em Paris.

A atual embaixadora do Brasil na Romênia, Maria Laura Rocha, será a próxima secretária-geral do Itamaraty.

Defesa – José Múcio Monteiro

José Múcio (PTB) já foi ministro de Lula, entre 2007 e 2009, chefiando a Secretaria de Relações Institucionais. No novo governo, será ministro da Defesa. É um civil, conforme tinha prometido Lula em sua campanha.

Múcio é engenheiro. Foi prefeito de Rio Formoso (PE) e deputado federal.

Em 2009, deixou o governo federal para assumir uma vaga no Tribunal de Contas da União (TCU). Assumiu a presidência da corte de contas em 2018 e desligou-se dela em 2020.

Meio Ambiente – Marina Silva

Marina Silva (Rede) será mais uma vez ministra do Meio Ambiente de um governo de Lula. A ambientalista ocupou o cargo de 2003 a 2008, durante os dois primeiros mandatos de Lula. Deixou o governo após divergência com o então presidente.

Marina, então, foi candidata a presidenta em três eleições: 2010, 2014 e 2018. Nunca se elegeu. Em 2022, candidatou-se a deputada federal por São Paulo. Foi eleita. No segundo turno, declarou apoio a Lula e logo virou potencial ministra.

Marina chegou a ser cogitada para assumir a Autoridade do Clima, que deve ser criado no novo governo. O órgão seria supra ministerial, ligado diretamente à Presidência e trataria de questões relacionadas ao aquecimento global principalmente em âmbito internacional. Marina não quis assumir tal posto.

Planejamento e Orçamento – Simone Tebet

A senadora Simone Tebet, enfim, acertou seu cargo no novo governo. A advogada e professora será ministra do Planejamento.

Tebet foi candidata a presidenta na última eleição, recebeu a terceira maior quantidade de votos e declarou apoio a Lula logo no início do segundo turno. Participou ativamente da campanha de Lula e pediu votos pela garantia da democracia.

Com isso, credenciou-se a assumir um ministério. Ela foi cotada para Educação, Meio Ambiente, Agricultura, Cidades e Desenvolvimento Social. Acabou ficando com o Planejamento, pasta que havia sido extinta pelo governo Bolsonaro, mas será recriada.

Tebet já foi deputado estadual pelo Mato Grosso do Sul, prefeita de Três Lagoas (MS), secretaria estadual de Governo e vice-governadora.

Povos Indígenas – Sônia Guajajara  

A deputada federal eleita (PSOL-SP) Sônia Guajajara será ministra dos Povos Originários. A criação deste ministério foi uma promessa de campanha de Lula.

Guajajara é coordenadora-executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib). Seu nome fez parte de uma lista tríplice encaminhada pelo movimento para o cargo.

Nascida em 1974 na Terra Indígena de Araribóia, no Maranhão, Sônia dedicou a vida para combater a invisibilidade dos povos indígenas. A indígena representa os povos tradicionais nas Conferências Mundiais do Clima (COP) desde 2009.

Ela é formada em letras e em enfermagem, pós-graduada em educação especial e mestra em Cultura e Sociedade. Em 2022, a revista estadunidense Time a elegeu uma das 100 pessoas mais influentes do mundo.

Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Carlos Fávaro

O senador Carlos Fávaro (PSD) será o chefe do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Ex-vice-governador de Mato Grosso, estado que é o maior produtor de grãos do país, Fávaro tende a ser a ponte do novo governo Lula ruralistas da região, os quais tornaram-se uma das maiores bases de apoio de Bolsonaro.

Fávaro ingressou na política justamente por estar ligado a ruralistas. Foi vice-presidente da Associação dos Produtores de Soja do Brasil (Aprosoja Brasil e presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja-MT).

Em 2020, assumiu uma vaga no Senado após a cassação da senadora eleita Selma Arruda pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder econômico e captação ilegal de recursos em sua campanha de 2018.

Relações Institucionais – Alexandre Padilha

O deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP) será o próximo chefe da Secretaria de Relações Institucionais (SRI) do novo governo Lula. Padilha já ocupou esse cargo entre 2009 e 2010, no segundo mandato do presidente-eleito.

De 2011 a 2016, ele foi ministro da Saúde de Dilma Rousseff (PT). Médico infectologista, Padilha disputou o governo de São Paulo, pelo PT, mas foi derrotado

Secretaria-geral da Presidência – Marcio Macedo

Tesoureiro da campanha eleitoral de Lula em 2022 e vice-presidente nacional do PT, o deputado federal eleito Márcio Macedo será secretário-geral da Presidência.

Macedo é biólogo e já foi deputado federal por Sergipe entre 2011 e 2014.

Advogado-geral da União – Jorge Messias

Jorge Messias é servidor de carreira da Advocacia-Geral da União (AGU), liderou a lista sêxtupla enviada por servidores do órgão como sugestão para escolha do chefe da repartição e acabou finalmente escolhido por Lula para o cargo.

Messias já foi assessor da ex-presidenta Dilma Rousseff. Também trabalhou nos Ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação e ainda foi procurador do Banco Central.

Ele ficou conhecido após ser citado como "Bessias" numa ligação entre Dilma e Lula interceptada ilegalmente pela Lava Jato e divulgada pelo então juiz Sergio Moro.

Saúde – Nísia Trindade

Nísia Trindade será a primeira mulher a ocupar o cargo de ministra da Saúde. Ela é a atual presidenta da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), sendo também a primeira mulher a chefiar a instituição, referência em pesquisas sobre saúde pública no Brasil.

Sua gestão na Fiocruz teve na pandemia da covid-19 um dos principais desafios. A instituição foi primordial para o desenvolvimento de respostas à emergência sanitária e para a produção de conhecimento sobre o coronavírus.

Trindade é socióloga e cientista política reconhecida por sua produção científica. Tem mais de 100 publicações entre artigos, livros e textos e participou de eventos no mundo todo.

Educação – Camilo Santana

Camilo Santana (PT) é senador-eleito pelo Ceará. Governou o estado por dois mandatos, deixando o cargo neste ano para disputar uma vaga no Senado.

Santana também já foi secretária estadual por duas vezes, além de deputado estadual.

Ele é engenheiro agrônomo e professor.

Gestão – Esther Dweck

A economista Esther Dweck ocupará o Ministério da Gestão, nova pasta que será criada no terceiro mandato de Lula. Ela é professora do Instituto de Economia (IE) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e tem experiência no setor público.

Dweck trabalhou no Ministério do Planejamento e na Casa Civil durante os governos da ex-presidenta Dilma Rousseff.

Portos e Aeroportos – Márcio França

Márcio França (PSB) é ex-governador de São Paulo. Também foi vice-governador, prefeito e vereador de São Vicente (SP), além de deputado federal e secretário estadual.

Nas últimas eleições, França teve papel importante na formação da aliança entre PT e PSB que elegeu Lula. Candidatou-se a senador para que Fernando Haddad pudesse concorrer ao governo de São Paulo. Ainda trabalhou para que Alckmin fosse vice de Lula.

Ciência e Tecnologia – Luciana Santos

Luciana Santos é presidenta nacional do PCdoB, partido que fez parte da coligação que elegeu Lula. Ex-deputada estadual e federal, ela também foi a primeira mulher a ocupar o cargo de vice-governadora de Pernambuco, em 2018.

Ela é engenheira e ingressou na política no movimento estudantil. Fez parte do conselho político do governo de transição.

Ministério da Mulher – Aparecida Gonçalves

A especialista em gênero e violência contra mulher Aparecida Gonçalves vai comandar o Ministério das Mulheres. Hoje, ela integra a equipe de transição do presidente eleito e trabalha como consultora em políticas públicas para o enfrentamento à violência de gênero.

Nos primeiros governos de Lula e Dilma Rousseff, Gonçalves ocupou o cargo de secretária nacional de enfrentamento à violência contra as mulheres. Ela também já coordenou o processo de articulação e fundação da Central dos Movimentos Populares no Brasil.

Gonçalves também já foi assessora técnica e política da Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para a Mulher no Governo do Mato Grosso do Sul, entre 1999 e 2000, e assessora da Coordenadoria de Atendimento à Mulher da Secretaria de Estado de Assistência Social Cidadania e Trabalho de 2001 a 2002.

Desenvolvimento Social – Wellington Dias

Wellington Dias é senador-eleito pelo Piauí. Ele já ocupou tal vaga entre 2011 a 2015. Também foi governador do Ceará por quatro mandatos. Além disso, foi deputado federal, estadual e vereador em Teresina (PI).

Dias considera-se indígena. Foi bancário. Ingressou na política militando no movimento sindical – ele chegou a ser presidente do Sindicato dos Bancários do Piauí – e também no movimento estudantil. Ele ainda é escritor, autor de cinco obras literárias.

Trabalho – Luiz Marinho

O deputado federal eleito Luiz Marinho (PT) vai chefiar novamente o Ministério do Trabalho. Nos governos Lula, Marinho já foi ministro do Trabalho, entre 2005 e 2007, e da Previdência, entre 2007 e 2008. Ele também foi prefeito de São Bernardo, de 2009 a 2016.

Marinho ainda foi presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC de 1996 a 2003, quando assumiu a presidência da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Antes, foi operário da Volkswagen, em São Bernardo, onde conheceu Lula.

Igualdade Racial – Anielle Franco

A jornalista e escritora Anielle Franco será a próxima ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir). A próxima ministra é irmã de Marielle Franco, ex-vereadora do Rio de Janeiro, assassinada em 14 de março de 2018.

Ex-atleta e professora, Anielle Franco fundou, em 2020, o Instituto Marielle Franco. Ela é formada pela Universidade da Carolina do Norte (EUA), onde estudou com uma bolsa para atleta, jogando pelo time de vôlei da instituição.

Direitos Humanos – Silvio Almeida

Silvio Almeida é advogado e também é graduado em Filosofia. É presidente do Instituto Luiz Gama, associação que atua em causas populares, principalmente as que envolvem negros, minorias e direitos humanos.

Almeida é professor da Escola de Administração e da Escola de Direito da FGV. Foi professor visitante da Universidade de Columbia (EUA) e da Universidade de Duke (EUA).

Ele é autor alguns livros, como "Racismo estrutural", lançado em 2019.

Indústria e Comércio Exterior – Geraldo Alckmin (vice-presidente)

Geraldo Alckmin vai acumular o cargo de vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior no novo governo Lula.

Médico e professor, ele já governou o estado de São Paulo por quatro mandatos. Já foi vereador e prefeito de Pindamonhangaba. Deputado estadual e federal.

Controladoria-Geral da União – Vinícius Marques de Carvalho

Vinícius Marques é advogado formado pela Universidade de São Paulo (USP), onde hoje também é professor. Trabalhou no governo de transição no grupo responsável pela área de infraestrutura.

Ele também foi presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), de 2012 a 2016, e secretário de Direito Econômico e especialista em políticas públicas e gestão governamental (EPPGG) do governo federal.

Cultura – Margareth Menezes

Cantora, compositora e atriz, Margareth Menezes é fundadora e presidenta da Fábrica Social, uma ONG que atua na área da cultura, educação e sustentabilidade. Também fundou a Associação Fábrica Cultural, de combate ao trabalho infantil, exploração sexual e outras violações de direitos.

A artista baiana ainda dirige o Mercado Iaô, agência de produção cultural atuante no estado. Além disso, é embaixadora da IOV-UNESCO, grupo que visa preservar e fomentar a produção cultural em todas as suas formas.

Neste ano, a cantora e compositora baiana foi eleita uma das 100 pessoas negras mais influentes do mundo na lista da Most Influential People of African Descent (MIPAD).

Previdência – Carlos Lupi

O presidente nacional do PDT desde a morte do líder histórico Leonel Brizola, em 2004, Carlos Lupi, foi indicado para o Ministério da Previdência. Ele já foi ministro do Trabalho durante os governos de Lula e Dilma Rousseff.

Lupi é professor. Também já foi deputado federal pelo Rio de Janeiro.

Ele foi quem mais trabalhou para que seu partido apoiasse Lula no segundo turno das eleições deste ano. Ciro Gomes, candidato à Presidência pelo partido, não participou de atos de campanha de Lula depois de ficar de fora do segundo turno eleitoral.

Cidades – Jader Filho

Jader Filho será ministro das Cidades. Ele é presidente do diretório paranaense do MDB.

Ele também é empresário. É filho do senador Jader Barbalho (MDB) e da deputada Elcione Barbalho (MDB). É irmão do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB).

Comunicações – Juscelino Filho

O deputado federal Juscelino Filho (União) será o ministro das Comunicações. Ele foi eleito pelo Maranhão.

Ele é filho do ex-deputado Juscelino Rezende e sobrinho da prefeita de Santa Inês (MA), Vianey Bringel.

Minas e Energia – Alexandre Silveira

O senador Alexandre Silveira (PSD) foi confirmado como chefe do Ministério de Minas e Energia. Ele já havia sido apontado para o cargo pelo governo de transição.

Silveira é formado em direito e foi delegado da Polícia Civil de Minas. Antes de chegar ao Senado, trabalhou no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) durante o primeiro governo de Lula.

Foi eleito deputado federal em 2007, sendo reeleito. Foi também secretário de Saúde e de Gestão Metropolitana em Minas. Na Câmara dos Deputados, foi presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado

Assumiu uma vaga no Senado em 2022, após renúncia de Antônio Anastasia (PSD).

Desenvolvimento Agrário – Paulo Teixeira

O advogado e deputado federal Paulo Teixeira (PT) será ministro do Desenvolvimento Agrário.

Foi eleito deputado estadual em 1994 e 1998 já pelo PT. Foi secretário municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano de São Paulo e Diretor-Presidente da Companhia Metropolitana de Habitação.

Em 2004 foi eleito vereador também em São Paulo. Desde 2007 exerce o mandato de deputado federal, tendo sido reeleito nas eleições de 2022.

Esporte – Ana Moser

A ex-jogadora de vôlei e medalhista olímpica Ana Moser foi escolhida pelo presidente-eleito para chefiar o Ministério do Esporte. A pasta havia sido extinta durante o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL). Será recriada e comandada por, pela primeira vez em sua história, por uma mulher.

Moser há anos dedica-se a projetos voltados ao esporte. Antes, foi atleta da seleção olímpica feminina de vôlei, tendo disputado três Olimpíadas: Seul-1988, Barcelona-1992 e Atlanta-1996. Em Atlanta, aliás, conquistou a medalha de bronze.

Após encerrar sua carreira como jogadora profissional, em 1999, chegou a trabalhar na comissão técnica da seleção brasileira de vôlei feminino.

Ana Moser declarou apoio à eleição de Lula durante a campanha. Nunca exerceu nenhum cargo público nem é filiada a partido político.

Turismo – Daniela de Souza Carneiro

Daniela de Souza Carneiro (União) é deputada federal pelo Rio de Janeiro, tendo sido reeleita neste ano como a deputada mais votada do estado. Ela será ministra do Turismo.

Na eleição, Daniela identificou-se como Daniela do Waguinho (União), fazendo referência ao seu marido, atual prefeito de Belford Roxo (RJ).

Daniela já foi secretária municipal de Belford Roxo durante o governo de seu marido.

Transportes – Renan Filho

O senador-eleito e ex-governador de Alagoas Renan Filho (MDB) será o ministro dos Transportes. Ele é filho do senador Renan Calheiros.

Ele é economista por formação. Foi prefeito de Murici (AL), sua cidade natal. Depois, foi deputado federal antes de concorrer ao governo.

Segurança Institucional – General Gonçalves Dias

O general Gonçalves Dias será o ministro responsável pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Ele é militar de carreira. Ingressou no Exército em 1982.

O general foi o responsável pela segurança de Lula nos seus dois primeiros mandatos. Também trabalhou na segurança da campanha do presidente eleito.

Secretaria de Comunicação Social – Paulo Pimenta

Paulo Pimenta é jornalista e deputado federal do PT eleito pelo Rio Grande do Sul desde 2003. Ele, aliás, foi o deputado mais votado do estado em 2010, 2014, 2018 e 2022. Na Câmara, ele já foi líder da bancada do partido.

Ele está filiado ao PT desde 1985. Ele também já foi vereador e vice-prefeito Santa Maria (RS), além de deputado estadual.

Integração e Desenvolvimento Regional – Waldez Góes

O governador do Amapá, Waldez Góes (PDT), terminará seu segundo mandato no Estado já com uma nova missão a cumprir. Será o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional.

Góes já governou o Amapá de 2003 a 2010, mesmo anos em que Lula presidiu o país. Conheceu o presidente-eleito neste período.

Góes é aliado do senado Davi Alcolumbre (União-AP). Essa relação influenciou em sua nomeação.

Pesca – André de Paula

O deputado federal André de Paula (PSD-PE) será o ministro da Pesca.

Ele é advogado. Já foi deputado estadual por Pernambuco e secretário estadual no estado.

*Texto atualizado dia 29/12/2022

Editado por: Nicolau Soares
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