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COMO NOSSOS PAIS?

Elis recriada para vender carro de empresa que apoiou a ditadura, o que pode ter de errado?

Cantora se posicionou contra o regime, que foi apoiado pela Volks e outras empresas

05.jul.2023 às 00h21
Atualizado em 06.jul.2023 às 00h21
São Paulo (SP)
Ana Carolina Haddad

Elis apoiou uma das mais importantes greves de nossa História, durante a ditadura, em 79 - Reprodução

O emotivo dueto da cantora Elis Regina com a filha Maria Rita, criado para uma campanha publicitária da montadora Volkswagen, virou debate nas redes sociais. Primeiro, por recriar, por meio de inteligência artificial, a lenda da MPB, falecida em 1982. Mas a polêmica passa também por associar a imagem de Elis a uma fábrica de carros.

Isso porque tanto a cantora como Belchior – o autor de Como Nossos Pais, interpretada por Elis e usada na propaganda – foram grandes nomes da luta contra as barbaridades da ditadura militar (1964-85) e a marca Volkswagen apoiou os governos do período.

A empresa não só apoiou, como ajudou e, depois, lutou para que esse passado vergonhoso não fosse descoberto. Enquanto Elis, mesmo não estando viva há décadas, é lembrada por ter cantado músicas que criticaram o regime.

Há anos, o Brasil de Fato vem denunciando partes dessa história. Em 2017, o jornal entrevistou Lucio Antonio Bellentani, preso e torturado em 1972 na própria fábrica da Volkwswagen, em São Bernardo do Campo (SP), onde trabalhava, acusado de ser militante comunista.

 

A denúncia sobre a atuação da Volkswagen e outras empresas foi aceita pelo Ministério Público em 2015 com base nos relatos recolhidos pela Comissão Nacional da Verdade (CNV). A partir dessa coleta, o MP gerou um inquérito civil, que buscou uma reparação simbólica.

O caso da Volkswagen é apontado como o primeiro que trata da responsabilização de uma empresa por grandes violações de direitos humanos nos chamados “anos de chumbo”, que compreendem o período entre 1964 e 1988. 

Apesar de ter assinado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), em 2020, que envolveu um pagamento de R$ 36,3 milhões pela empresa ter colaborado com a ditadura militar, ela se negou a criar espaços para contar essa memória.

“A Volks se tornou um símbolo, porque ela conseguiu ligar a questão da exploração violenta dos seus trabalhadores, operários, assalariados com uma repressão histórica, que era o nazismo. Então, fazia essa ligação infeliz”, disse o historiador e presidente do Instituto Astrojildo Pereira, José Luis Del Roio em entrevista ao Brasil de Fato em 2020. 

Não foi a primeira vez que o envolvimento da empresa com a ditadura causou críticas a um de seus comerciais.

Em 2021, organizações responsáveis pela investigação que embasou denúncia sobre a participação da Volkswagen na perseguição de trabalhadores durante a ditadura militar se posicionaram contra o anúncio que a empresa alemã publicou em veículos de imprensa.

No anúncio, a empresa afirmava lamentar e se solidarizar com “as violações de direitos humanos ocorridas naquele momento histórico”, não deixando claro que a investigação realizada pela CNV, comprovou, por meio de extensas provas documentais, que a mesma teve ampla participação nessas violações cometidas durante o período. 

Em comunicado, as entidades participantes da CNV afirmaram que a empresa “tentou transformar a luta por memória, verdade, justiça e reparação em oportunidade para produzir uma peça de marketing em seu favor, apresentando-se como paladina da luta contra as atrocidades cometidas”. 

No último mês de maio, a Agência Pública divulgou uma série de reportagens sobre o envolvimento de empresas no Brasil com os governos militares.

Não só Volkswagen, como Petrobras, Fiat, Companhia Docas de Santos, Itaipu, Josapar, Paranapanema, Cobrasma, Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Aracruz e Folha de S.Paulo foram relacionadas a algum tipo de violação de direitos durante o período.

Editado por: Rodrigo Durao Coelho
Tags: direito à culturadireitos sociais e econômicoselis reginalula
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