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Início Política

R$ 1,7 trilhão

Com Orçamento restrito, governo aposta em investimento privado no novo PAC

Nova versão do programa terá prioridades diferentes das anteriores por restrições orçamentárias

11.ago.2023 às 17h15
Curitiba (PR)
Vinicius Konchinski

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, fala na cerimônia de lançamento do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), no Rio de Janeiro - Tomaz Silva/Agência Brasil

O novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) será diferente das suas versões anteriores, segundo o ministro da Casa Civil, Rui Costa, coordenador da iniciativa. Desta vez, serão priorizados os investimentos privados em obras consideradas estratégicas pelo governo federal e por governo estaduais.

"Para todos os projetos que ficarem de pé por concessão ou por PPP [parceria público-privada], esta será a opção", disse ele na cerimônia de relançamento do programa, no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (11).

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Segundo Costa, a ideia é que dinheiro público seja cada vez menos aplicado em obras para que "sobre mais para outras áreas". É verdade também que restrições orçamentárias forçaram o governo a priorizar o capital privado.

Dos R$ 1,7 trilhão em investimentos previstos no novo PAC, só R$ 371 bilhões – cerca de 20% – virão do Orçamento Federal. Valor semelhante, R$ 341 bilhões, virão de empresas estatais, principalmente da Petrobras.

:: Governo Lula cancela privatizações e traça planos para estatais ::

Empresas privadas, por sua vez, devem investir quase o dobro das estatais: R$ 621 bilhões – cerca de R$ 36% do total do previsto no PAC. O restante dos recursos do programa virão via financiamento de bancos públicos: R$ 362 bilhões.

Mauricio Weiss, economista e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), disse que essa relevância do capital privado no novo PAC cria um risco para o programa. Segundo ele, apesar do esforço do governo para estimular o investimento privado, não há garantia de que ele realmente ocorrerá.

:: Governo relança PAC sob dúvidas sobre orçamento ::

Sem investimento, não há obra. Sem obra, não há emprego. Ou seja, a repercussão do PAC sobre a economia nacional pode ser reduzida.

Pedro Faria, economista e pesquisador do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da Faculdade de Ciências Econômicas (Cedeplar) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), reforçou a existência desse risco. Acrescentou ainda que o investimento privado, tradicionalmente, traz menos impactos sobre a economia. Levando isso em conta, o novo PAC tende a ser menos benéfico que suas versões anteriores.

Orçamento apertado

Parte da dificuldade do governo em ampliar sua parcela de investimentos no PAC tem a ver com o projeto de novo arcabouço fiscal apresentado pelo próprio governo ao Congresso Nacional. Esse projeto propõe limites para os gastos governamentais baseados na arrecadação de impostos federais.

:: Tudo sobre o novo arcabouço fiscal em 25 perguntas e respostas ::

A votação do novo arcabouço não foi concluída. Isso significa que o governo não sabe exatamente qual o tamanho da restrição orçamentária com a qual terá de conviver no ano que vem. Sabe-se, entretanto, que ela deve existir. E isso dificulta os investimentos.

Lula pede mais

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que gostaria que o PAC considerasse investimentos ainda maiores. Não descartou, entretanto, que o programa seja revisado.

"Se tiver novos projetos e alguém tiver disposto a ajudar, esse R$ 1,7 trilhão pode crescer para R$ 2 trilhões ou mais”, disse ele.

:: Artigo: O novo Brasil com a volta de Lula ::

Em tom de brincadeira, Lula chegou a dizer que, se o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), autorizar um pouco mais de investimento estatal, o PAC pode englobar ainda mais projetos. "Se o Haddad abrir um pouco a mão, pode ter um pouco mais de dinheiro para a gente fazer mais coisas neste país", afirmou.

Em seu discurso no Rio, Lula comprometeu-se a não deixar que um compromisso cego com as contas públicas atrapalhe o PAC. "Assumimos o compromisso moral neste novo PAC de retomar a construção de milhares de obras, não deixar mais que a falta de gestão ou a austeridade fiscal quase obsessiva interrompam pela metade os anseios mais justos da nossa população", disse ele.

Ele reforçou que o Estado sendo indutor de investimentos privados no país. "A gente não quer um Estado empresário. A gente quer um Estado indutor, capaz de promover o debate e de dizer onde as coisas devem ser feitas."

Dados gerais

O novo PAC terá nove eixos de investimentos:

. Cidades Sustentáveis e Resilientes: R$ 610 bilhões;
. Transição e Segurança Energética: R$ 540 bilhões;
. Transporte Eficiente e Sustentável: R$ 349 bilhões;
. Defesa: R$ 53 bilhões;
. Educação: R$ 45 bilhões;
. Saúde: R$ 31 bilhões;
. Água Para Todos: R$ 30 bilhões;
. Inclusão Digital e Conectividade: R$ 28 bilhões;
. Infraestrutura Social e Inclusiva: R$ 2 bilhões.

O governo também lançará R$136 bilhões em editais para seleção de outros projetos prioritários de estados e municípios, além dos já anunciados. A ideia é estimular a realização de obras nas seguintes áreas:

. Cidades: urbanização de favelas, abastecimento de água, esgotamento sanitário, resíduos sólidos, mobilidade e prevenção a desastres naturais;
. Saúde: UBSs, policlínicas e maternidades;
. Educação: creches, escolas e ônibus escolares;
. Cultura: CEUs da cultura e projetos de patrimônio histórico;
. Esporte: espaços esportivos comunitários;

Histórico

A primeira versão do PAC foi anunciada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em janeiro de 2007, com o objetivo de superar os gargalos de infraestrutura do país. Primeiramente, o programa previu investimentos de R$ 503,9 bilhões em ações de infraestrutura nas áreas de transporte, energia, saneamento, habitação e recursos hídricos, entre 2007 e 2010.

Uma segunda etapa do programa, o PAC 2, foi anunciada em 2011 pela então presidenta Dilma Rousseff, com investimentos previstos em R$ 708 bilhões em ações de infraestrutura social e urbana.


Estudo de pesquisadora do Ipea levantou investimentos em edições anteriores do PAC / Reprodução/Ipea

Um dos principais desafios do novo PAC será evitar os mesmos erros das edições anteriores, que resultaram em descontinuidade e paralisação de obras. O Tribunal de Contas da União (TCU) aponta que, no final de 2022, o país tinha mais de 8,6 mil obras paralisadas, o que representa cerca de 38,5% dos contratos pagos com recursos da União. Segundo o TCU, o mau planejamento dos empreendimentos é o principal fator da paralisação.

*Com informações da Agência Brasil

Editado por: Thalita Pires
Tags: direito à cidadedireito à moradiadireitos sociais e econômicostrabalho e emprego e geração de renda
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