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cooperação global

Primeira visita de Putin à China após crise na Ucrânia marca fórum da nova rota da seda

A escalada do conflito em Gaza foi um dos temas do encontro do presidente russo com o mandatário chinês Xi Jinping

18.out.2023 às 21h37
Pequim (China)
Redação

Presidente russo Vladimir Putin conversa com mandatário chinês Xi Jinping nesta quarta (18) - Sergei SAVOSTYANOV / POOL / AFP

A China deu início, nesta terça-feira (18), ao terceiro fórum da Nova Rota da Seda, projeto trilionário lançado em 2013 pelo governo chinês que prevê projetos de infraestrutura como rodovias, ferrovias e portos, além de obras no setor energético, como oleodutos e gasodutos ligando a Ásia à Europa. 

A cerimônia foi marcada pela presença do presidente russo Vladimir Putin, que fez sua primeira visita ao país desde o início da crise na Ucrânia. Putin teve um encontro com o presidente chinês à tarde em que ambos mandatários conversaram sobre a situação em Gaza. 

O presidente russo classificou o ataque ao hospital na Faixa de Gaza como um desastre e um sinal para um fim rápido do conflito entre Israel e o grupo Hamas. A declaração foi durante uma coletiva de imprensa na capital chinesa Pequim. 

"A tragédia que aconteceu é um acontecimento terrível. Centenas de mortos e centenas de feridos, isto é, obviamente, um desastre. Num só lugar, especialmente num local de natureza humanitária. Eu realmente espero que este seja um sinal de que este conflito precisa terminar o mais rápido possível", disse Putin.

Após o ataque e as declarações do lado israelense negando o seu envolvimento, a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, apelou às autoridades do país para que fornecessem imagens de satélite para provar o seu não envolvimento na tragédia.

Já a China também condenou o "ataque" ao hospital, mas não culpou diretamente nem Israel nem o lado palestino pelo bombardeio. "A China está chocada e condena veementemente o ataque a um hospital em Gaza, que causou enormes vítimas", disse um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.

"Expressamos nossas condolências pelas mortes e nos solidarizamos com os feridos. A China pede um corredor humanitário e cessar-fogo imediatos. Apelamos a que sejam feitos todos os esforços possíveis para proteger os civis e evitar uma catástrofe humanitária ainda pior”, acrescentaram as autoridades chinesas.

Putin anuncia que Rússia patrulhará o Mar Negro 

Em uma coletiva de imprensa durante sua visita oficial à China, o presidente russo Vladimir Putin anunciou que as aeronaves militares russas MiG-31 iniciarão o "patrulhamento contínuo" do espaço sobre o Mar Negro. A medida é uma resposta aos Estados Unidos, que enviaram enviaram porta-aviões ao Mar Mediterrâneo para monitorar região após agravamento da crise entre Israel e Palestina.

De acordo com Putin, Washington está interferindo cada vez mais nos conflitos na Ucrânia e no Oriente Médio. "Exercitaremos controle visual, controle com armas, do que está acontecendo no Mar Mediterrâneo", disse Putin.

Nova rota da seda

Mais de 10 mil pessoas de 150 países e 49 organizações internacionais participaram da cerimônia de abertura do fórum. Estiveram também presentes no evento  o secretário-geral da ONU, António Guterres e os presidentes Alberto Fernández (Argentina), Kassym-Jomart Tokayev (Cazaquistão), Joko Widodo (Indonésia) e Abiy Ahmed (primeiro-ministro da Etiópia). 

O projeto, cujo nome faz alusão à antiga rota da seda, faz a ligação entre Ásia e Europa através do Irã, da Arábia Saudita e da Turquia. Entre as propostas apresentadas pelo presidente chinês Xi Jinping na abertura do evento, estão a  a construção de um novo corredor logístico ao longo da Eurásia, composto por vias e ferrovias, uma Rota da Seda Área e a criação da Iniciativa Global para Governança da Inteligência Artificial (IA). O presidente chinês também anunciou que vai eliminar totalmente as restrições ao acesso de investimentos estrangeiros em seu setor manufatureiro.

Um estudo realizado pela Universidade Fudan em Xangai mostrou que a participação na iniciativa Cinturão e Rota acumulou mais de U$1 bilhão de dólares durante sua primeira década.Este valor está distribuído em contratos de construção e investimentos não financeiros.

Guerra no Oriente Médio atrapalha planos dos EUA

A escalada do conflito na região de Gaza atrapalhou o projeto estadunidense de consolidar o acordo entre Israel e a Arábia Saudita, país-chave nos fluxos comerciais da região, como forma de criar uma alternativa à nova rota da seda chinesa.

O príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, afirmou em setembro, pela primeira vez publicamente, que as negociações estavam em curso com o governo dos Estados Unidos para possivelmente estabelecer laços com Israel. Tal movimento poderia representar um fato marcante para a legitimidade regional de Israel, já que poderia incentivar outros países muçulmanos a seguir o exemplo.

No mês passado, Estados Unidos, União Europeia, Índia, Arábia Saudita e outros países anunciaram um megaprojeto de linhas ferroviárias, portuárias e energéticas que pretende ser uma alternativa à rota chinesa, denominado Corredor Econômico Índia – Oriente Médio – Europa. 

Na ocasião, a Casa Branca informou que Jordânia e Israel, que não mantêm relações diplomáticas com a Arábia Saudita, também participariam. Mas agora, a participação ou não de Israel entra numa nova lógica, que vai depender dos desdobramentos do novo conflito com o Hamas. O acordo entre sauditas e israelenses parece estar temporariamente fora da mesa de negociações.

 

Editado por: Leandro Melito
Tags: chinaisraelpalestinaputinrússiaxi jinping
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