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Início Política

Igualdade racial

Manifestantes protestam na Câmara contra ato racista de deputado do PSL

Participantes colaram cartazes de denúncia no espaço de onde foi retirada placa danificada por Coronel Tadeu (PSL-SP)

20.nov.2019 às 18h53
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h53
Brasília (DF)
Cristiane Sampaio
Cortejo percorreu diferentes corredores da Câmara dos Deputados, que tem somente 4,09% de parlamentares negros

Cortejo percorreu diferentes corredores da Câmara dos Deputados, que tem somente 4,09% de parlamentares negros - Lula Marques/PT na Câmara

Um cortejo de manifestantes antirracistas tomou conta dos corredores da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (20).

Embalados por palavras de ordem em referência à luta pela igualdade racial, parlamentares de oposição e ativistas de organizações da sociedade civil bradaram contra a atitude do deputado Coronel Tadeu (PSL-SP), que, na terça (19), protagonizou uma cena de racismo ao arrancar e pisotear uma placa da exposição “Resistir no Brasil”.

Atualmente em cartaz na Casa, a mostra é alusiva ao Dia da Consciência Negra, comemorado nesta data.

“A população preta sangra todos os dias. O 20 de Novembro não nasceu por acaso. Zumbi dos Palmares lutou e foi executado. Nós estamos aqui existindo e resistindo”, disse a cantora Preta Rara, ao recitar versos de protesto na abertura do ato.

Parlamentares das siglas PT, PDT, PSB, Psol e Rede se aglutinaram em meio aos manifestantes.

Efeitos do racismo

Um dos organizadores do protesto, o deputado David Miranda (Psol-RJ) disse ao Brasil de Fato que a manifestação ajuda a fortalecer o processo de resistência dos representantes negros na Casa, que tem apenas 21 deputados autodeclarados negros entre o total de 513 membros. O número representa 4,09% da legislatura 2019-2022.

“É muito importante pra que a gente possa reafirmar que este espaço aqui é um espaço negro também, que a maioria da população brasileira ainda não é representada aqui. Nós estamos aqui resistindo, assim como eles estão resistindo lá do lado de fora, nas periferias, nas favelas, em todos os lugares nesta sociedade, que é racista, misógina e LGBTfóbica”, afirmou Miranda, em tom emocionado.

O militante Ronaldo dos Santos, da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq), lembrou que o racismo afeta fortemente a população do campo, muitas vezes ofuscada diante da agenda urbana em destaque na mídia e nos espaços de representação política nacional.

“Este 20 de novembro, pra nós, é muito relevante. O Dia da Consciência Negra é todos os dias, mas esta é a data que a gente escolheu pra se juntar e gritar, refletir sobre o que tem nos abatido todos os dias. Essa violência está instalada no campo brasileiro há 500 anos, porque a colonização é violenta e racista, derrama sangue de quilombolas, indígenas e campesinos em geral”, ressaltou.

 

Ato terminou com colagem de cartazes de protesto no local da exposição (Foto: Lula Marques/PT na Câmara)

"Defesa da coorporação"

Max Maciel, integrante da Rede Urbana de Ações Socioculturais (Ruas), contrapôs o argumento utilizado pelo deputado Coronel Tadeu, que é policial militar, para quebrar a placar da exposição, que, segundo o parlamentar, seria um ataque à corporação. Ele afirmou, na ocasião, que a atitude seria para “defender 600 mil policiais”.  

A imagem rasgada trata do homicídio da população negra por agentes de segurança, tema que é destaque nas estatísticas do país: segundo dados da 13ª edição do Anuário da Violência, divulgado este ano pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 75,4% dos assassinatos praticados pela polícia em 2018 foram de pessoas negras.

 

 A charge de Carlos Latuff, cuja reprodução exposta na Câmara foi alvo do ato do militar do PSL 

“Não é essa imagem que fere parte da corporação. É que o Estado brasileiro aumentou em mais de 20% os homicídios de policiais a jovens negros. Essa arte é o genocídio da população negra pelo braço armado do Estado. Se o deputado se sente incomodado com essa figura, que ele vá fazer uma luta contra a política de segurança pública que este governo quer implementar”, provocou Max Maciel, ao citar o Pacote Anticrime, de autoria do ministro da Justiça, Sérgio Moro.

Ao final do ano, os manifestantes colaram, no espaço da exposição de onde foi retirada a placa em questão, diferentes cartazes em referência à luta pela igualdade racial no país.

Nos bastidores, parlamentares da oposição tentam articular com o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a recolocação de uma imagem igual no espaço, como forma de protesto pela atitude do deputado pesselista.

Editado por: Rodrigo Chagas
Tags: câmara dos deputadosprotestoracismoradioagênciaviolência
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