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Início Política

'ABIN PARALELA'

Jair e Carlos Bolsonaro eram os chefes da organização criminosa na Abin, diz relatório da PF

Alexandre de Moraes retirou o sigilo sobre o relatório da Polícia Federal que indiciou o ex-presidente por mais um crime

18.jun.2025 às 18h52
Brasília (DF)
Leonardo Fernandes
Jair e Carlos Bolsonaro eram os chefes da organização criminosa na Abin, diz relatório da PF

Carlos Bolsonaro reconheceu publicamente ser o responsável pelas redes sociais do pai, e é acusado pela PF de gerenciar um grupo para promover desinformação - Nelson Almeida/AFP

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes suspendeu o sigilo do inquérito relacionado à chamada “Abin Paralela”, que investigou uma suposta organização criminosa dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para monitorar adversários políticos e autoridades da República, além de atuar para proteger aliados e parentes do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). 

O ex-presidente e seu filho, Carlos Bolsonaro (PL), vereador do Rio de Janeiro, são apontados no relatório como os chefes da organização criminosa montada na Abin. Embora tenha sido divulgada inicialmente uma lista de indiciados em que não constava o ex-mandatário, ele é um dos indiciados neste processo. Seu nome consta no relatório como principal beneficiário das ações ilegais com as devidas imputações criminais.

Segundo o documento encaminhado ao STF, a organização criminosa instaurada na Abin desviou recursos humanos, tecnológicos e financeiros para fins ilegais entre 2018 e 2021 para favorecer os interesses pessoais da família Bolsonaro. 

As ações incluíram o uso indevido do sistema de geolocalização First Mile para monitorar ilegalmente indivíduos, como políticos, jornalistas e membros do judiciário, além de produzir dossiês falsos e disseminar desinformação para beneficiar um “núcleo político”.

Entre as pessoas monitoradas ilegalmente estariam o ministro Alexandre de Moraes, o presidente do Supremo, ministro Luís Roberto Barroso e seus familiares. Do Legislativo, os ex-presidentes da Câmara, Rodrigo Maia e Arthur Lira (PP-AL) foram espionados, assim como os senadores Renan Calheiros, Omar Aziz, Randolfe Rodrigues, que participaram da CPI da Covid. Servidores públicos de diversos órgãos também foram monitorados, entre eles o Ibama, Receita Federal, e polícias Civil do Rio de Janeiro e Federal. Também houve espionagem ilegal contra jornalistas e figuras públicas, como Gregório Duvivier e Reinaldo Azevedo.

A reportagem entrou em contato com as defesas de Jair Bolsonaro e Carlos Bolsonaro, e aguarda retorno. Tão logo os posicionamentos sejam recebidos, serão incluídos na matéria.

Núcleos


O relatório aponta responsabilidades de alta gestão na Abin e detalha a estrutura da organização criminosa dividida em núcleos, de acordo com suas funções e responsabilidades:

1. Núcleo Político: Este núcleo é composto por figuras de alto escalão do governo à época e é considerado o principal beneficiário e responsável pelas ações ilícitas.

  • Jair Bolsonaro: Embora não tenha sido listado pela PF entre os indiciados, o ex-presidente é apontado pela PF como o principal beneficiário das ações clandestinas que visavam ataques direcionados a adversários e ao sistema eleitoral. As ações de contrainteligência do núcleo, como no caso da interferência na Receita Federal, revelam, segundo o relatório da PF, o uso da estrutura paralela para evitar ações estatais que pudessem comprometer o núcleo familiar de Bolsonaro
  • Carlos Bolsonaro: Segundo as investigações, o vereador do Rio de Janeiro (RJ) atuou como figura central na estratégia de comunicação e desinformação do grupo, sendo um dos principais responsáveis pela produção e difusão de desinformação. O relatório destaca que o próprio Carlos Bolsonaro declarou ser responsável pelas redes sociais do pai, usadas para disseminação de desinformação e ataques a opositores.

2. Núcleo da Estrutura Paralela – Inteligência: este núcleo é formado por policiais federais cedidos à Abin, que eram responsáveis pela elaboração das ações clandestinas, além de fornecer os meios para que as operações pudessem ser realizadas.

  • Alexandre Ramagem: diretor-geral da Abin à época dos fatos, o atual deputado federal pelo Partido Liberal é considerado o comandante da “Abin Paralela” e membro do núcleo de inteligência da organização criminosa. Segundo a PF, ele teria sido o responsável por determinar a ações clandestinas, manter a operacionalidade do sistema First Mile e autorizar seu uso contra opositores. Ramagem também acusado de peculato-desvio e de interceptação de comunicações telemáticas sem autorização judicial.
  • Paulo Maurício Fortunato Pinto: ex-diretor de Operações de Inteligência (DOINT) da Abin. Apontado como o idealizador e principal responsável pelo uso desviado da ferramenta First Mile.
  • Frank Márcio de Oliveira: ex-diretor-adjunto da Abin, teve papel relevante nas operações e na gestão de informações sensíveis, alinhado aos interesses da organização criminosa.
  • Carlos Afonso Gonçalves Gomes Coelho: ex-chefe do Centro de Inteligência Nacional (CIN). Discutiu com executores de ações clandestinas sobre a possibilidade de “cruzar a linha”.

3. Núcleo da Estrutura Paralela – execução: os membros deste núcleo atuavam em posições de alta gestão ou executavam diretamente as ações clandestinas, cientes do desvio de finalidade, de acordo com o relatório da PF. 

  • Felipe Arlotta Freitas: policial federal cedido à Abin, assessor direto de Alexandre Ramagem. Participou de ações clandestinas, como vigilância física e produção de dossiês, e na tentativa de encobrimento de ações ilegais. Recebeu valores em contrapartida às ações realizadas para a campanha eleitoral de Ramagem.
  • Henrique César Prado Zordan: assessor direto e homem de confiança de Alexandre Ramagem. Colaborou em operações clandestinas, produção de dossiês contra opositores e tentativa de encobrimento. Foi responsável pelas redes sociais de Ramagem.
  • Alexandre Ramalho Dias Ferreira: policial federal cedido à Abin. Recebeu valores na campanha eleitoral de Ramagem.
  • Luiz Felipe Barros Felix: policial federal envolvido na vigilância clandestina de Allan Lucena. 
  • Marcelo Araújo Bormevet: policial federal cedido à Abin, ex-coordenador-geral do Centro de Inteligência Nacional (CIN). Teve papel de destaque na produção e difusão de desinformação e foi responsável por inúmeras ações clandestinas.
  • Carlos Magno De Deus Rodrigues: policial federal cedido à Abin, participou de diversas ações clandestinas de levantamento e produção de dossiês contra autoridades e opositores.
  • Giancarlo Gomes Rodrigues: militar do Exército brasileiro cedido à Abin, realizou 887 consultas no sistema First Mile, além de produzir dossiês e levantamentos ilegais contra diversas autoridades e opositores.

4. Núcleo de Gestão: Estes servidores eram responsáveis pela execução de ações clandestinas demandadas pelo núcleo de inteligência.

  • Paulo Magno De Melo Rodrigues Alves 
  • Marcelo Furtado Martins De Paula
  • Luiz Gustavo Da Silva Mota

5. Núcleo de desinformação: dedicado à produção e disseminação de notícias falsas, narrativas de ódio, teorias conspiratórias e campanhas de desinformação, utilizando plataformas digitais e redes sociais.

  • José Matheus Salles Barros
  • Mateus De Carvalho Sposito
  • Richards Dyer Pozzer
  • Rogerio Beraldo De Almeida
  • Daniel Ribeiro Lemos

Outros indiciados 

  • Alan Oleskovicz
  • Ricardo Wright Minussi
  • Rodrigo Augusto De Carvalho Costa
  • Lucio De Andrade Vaz Parente.
  • Alexandre Do Nascimento Cantalice
  • Victor Felismino Carneiro
  • Bruno De Aguiar Faria

Pessoas mencionadas como investigadas no contexto de processos administrativos, cujas ações levaram à instauração da investigação:

  • Rodrigo Colli
  • Eduardo Arthur Izycki
Editado por: Thalita Pires
Tags: abinalexandre ramagembolsonaro
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