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Na Cisjordânia, colono judeu mata palestino que participou de documentário vencedor do Oscar

Esta não é a primeira vez que ocorre violência contra pessoas envolvidas no filme que retrata o genocídio em Gaza

28.jul.2025 às 18h31
São Paulo (SP)
Rodrigo Durão
Odeh Hadalin era defensor dos direitos dos palestinos na Cisjordânia

Odeh Hadalin era defensor dos direitos dos palestinos na Cisjordânia - Reprodução/X

O ativista palestino Odeh Hadalin, que participou do documentário Sem Chão (No Other Land ), vencedor do Oscar, foi assassinado nesta segunda-feira (28) por um colono israelense, afirmou codiretor do filme, Yuval Abraham. Abraham compartilhou um vídeo no X mostrando o colono Yinon Levi atirando em palestinos. Hadalin estava entre eles e morreu após ser baleado nos pulmões.

Abraham afirmou que Yinon Levi, que é sancionado pela União Europeia e pelos EUA, foi identificado por moradores como o atirador. Mais tarde, o codiretor confirmou a morte de Hadalin, chamando-a de assassinato. Yinon Levi é um dos fundadores do assentamento ilegal de Meitarim Farm, nas colinas do sul de Hebron, conhecido por liderar ataques físicos a palestinos e destruir suas propriedades.

Esta não é a primeira vez que ocorre violência contra pessoas envolvidas no documentário. Em março, o codiretor Hamdan Ballal foi atacado e detido por forças israelenses. Abraham relatou que Ballal foi espancado, sofrendo ferimentos na cabeça e no estômago, e foi mantido sob custódia durante a noite.

Ballal foi posteriormente libertado, com Abraham relatando que ele havia sido vendado, algemado e espancado em uma base militar antes de retornar para casa.

Genocídio ganha destaque no Ocidente

O documentário Sem Chão levou a questão do genocídio palestino a uma posição de destaque na principal premiação estadunidense de cinema. Dois dos diretores do filme, o palestino Basel Adra e o já citado Yuval Abraham, na entrega do Oscar, discursaram e fizeram uma forte denúncia das ações militares israelenses em Gaza e na Cisjordânia. Os outros dois diretores são Rachel Szor e o mencionado anteriormente, Hamdan Ballal.

“Há cerca de dois meses, me tornei pai, e minha esperança para minha filha é que ela não precise viver a mesma vida que vivo agora — sempre temendo a violência dos colonos, as demolições de casas e os deslocamentos forçados que minha comunidade, Masafer Yatta, enfrenta todos os dias sob a ocupação israelense”, disse Adra.

O documentário conta, justamente, a história das dificuldades que Adra enfrenta enquanto documenta a destruição de Masafer Yatta na Cisjordânia ocupada. A história também mostra sua amizade crescente com o codiretor Abraham, um jornalista israelense que passa, neste processo, a compreender as restrições, a discriminação que Adra enfrenta e a importância da resistência palestina.

“Sem Chão reflete a dura realidade que temos suportado por décadas”, afirmou também Adra na entrega do Oscar. “Pedimos ao mundo que tome ações concretas para acabar com essa injustiça e interromper a limpeza étnica do povo palestino”, completou o cineasta palestino.

“Fizemos este filme, palestinos e israelenses, porque juntos nossas vozes são mais fortes. Vemos uns e outros a destruição atroz de Gaza e de seu povo, que deve acabar”, disse Abraham no discurso do prêmio. Abraham ainda pediu a liberação dos israelenses feitos prisioneiros pelas ações da resistência palestina em 7 de outubro de 2023.

O codiretor israelense ainda teve tempo de criticar o apoio dos Estados Unidos a Isrrael. “A política externa deste país está ajudando a bloquear esse caminho [da paz]”, disse, entre aplausos. “Vocês não percebem que estamos interligados? Meu povo só estará verdadeiramente seguro se o povo de Basel for verdadeiramente livre e seguro”, disse, antes de completar: “Não há outro caminho.”

Para disputar o Oscar, os cineastas tiveram de adotar uma “tática de guerrilha”. Não houve nenhum distribuidor que aceitasse distribuir o filme nos Estados Unidos. Como o Oscar exige que a obra estreie no país para disputar a premiação, os cineastas organizaram uma exibição de uma semana no Lincoln Center, em Nova York, em novembro.

O documentário já havia conquistado outros importantes prêmios. Foi escolhido o melhor documentário no Festival Internacional de Cinema de Berlim em fevereiro de 2024, e Melhor Filme Não-Ficcional do Círculo de Críticos de Cinema de Nova York.

Editado por: Martina Medina
Tags: ataques de israel a gazacinemagenocídio
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