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Combate ao crime

Por que o Ibama destrói maquinários e aeronaves apreendidos em áreas de garimpo?

Medida aplicada em casos excepcionais evita que equipamentos sejam usados em novos crimes

03.set.2025 às 17h09
Atualizado em 04.set.2025 às 21h37
São Paulo (SP)
Carolina Bataier
Por que o Ibama destrói maquinários e aeronaves apreendidos em áreas de garimpo?

Uma das máquinas destruídas após apreensão da TI Sararé - Julliane Pereira/Ibama

Em agosto deste ano, funcionários do Instituto Brasileiros do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama) destruíram 100 escavadeiras hidráulicas e 312 motores estacionários apreendidos durante a Operação Xapiri-Sararé, de combate ao garimpo ilegal na Terra Indígena (TI) Sararé (MT).

Embora chame a atenção pela quantidade de equipamentos destruídos, a ação é uma medida excepcional, aplicada quando outras alternativas, como a reutilização dos bens apreendidos, são inviáveis.

“Tem equipamento roubado, tem equipamento que é feito com as gambiarras… Pega peça de vários equipamentos, monta um terceiro”, exemplifica Jair Schmitt, diretor de proteção ambiental no Ibama.

As más condições dos equipamentos, somadas às barreiras logísticas — muitas apreensões são realizadas em áreas de difícil acesso — tornam a remoção inviável. Nessa conta, entra ainda outro elemento: o risco humano.

“Nós estamos falando de uma terra indígena com altas taxas de violência, onde há risco para os fiscais da operação”, afirma o diretor.

No início de agosto, pessoas ligadas ao garimpo que atuavam naquela terra indígena atacaram servidores do Ibama, que reagiram. Um garimpeiro foi baleado e morreu. Nesse cenário, a decisão pela destruição limita o tempo de permanência dos agentes na área e reduz a possibilidade de novos confrontos.

Por fim, há o risco de que os bens apreendidos voltem a ser utilizados na prática de crime ambiental.

“Tem casos, que já ocorreram com o Ibama, às vezes retiram o bem, colocam num determinado local como fiel depositário, alguém é responsável para receber aquilo e o pessoal vai lá e rouba aquele material para continuar cometendo a infração”, explica Schmitt.

O Ibama atua no combate ao garimpo ilegal na TI Sararé desde 2023. No período, os servidores apreenderam e inutilizaram cerca de 400 escavadeiras, além de motores e outros equipamentos usados na extração ilegal de minério.

Com 67 mil hectares e habitada pelo povo Nambiquara, a Terra Indígena Sararé é uma das mais impactadas pelo garimpo ilegal no país.

Segundo a plataforma Brasil Mais, do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), usada para monitoramento de crimes ambientais, até junho deste ano, foram registrados 1.436 alertas de garimpo que resultaram na destruição de 599 hectares no território.

Prejuízo para o crime

Entre 2023 e 2024, a operação de combate ao garimpo na Terra Indígena Yanomami resultou na destruição de 19 aeronaves usadas na prática de crimes ambientais, gerando um prejuízo de aproximadamente R$ 21 milhões para os criminosos.

Neste caso, a retirada das aeronaves implicaria o uso de pistas clandestinas. Dentro do território Yanomami, são 75, de acordo com levantamento do MapBiomas, que permite a identificação dessas infraestruturas por imagens de satélite.

Aeronave usada por garimpeiros na TI Yanomami – Divulgação/Ibama

“Quem se submete a pilotar isso, para tirar essa aeronave de lá? Quem vai querer, depois, utilizar uma aeronave que você não tem essas garantias de uso, de qualidade e segurança?”, questiona o diretor do Ibama.

A inutilização de bens apreendidos pelo Ibama pode ser feita com incineração, explosão ou destruição de partes essenciais para o funcionamento do equipamento. A medida é, por fim, uma forma de causar prejuízos ao crime organizado.

“Se tira a ferramenta de produzir o crime, a infração ambiental, você também descapitaliza ele para que ele perca dinheiro, ativos e desestimule o cometimento dessas infrações”, avalia Schmitt.

Editado por: Maria Teresa Cruz
Tags: garimpo ilegalibama
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