O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abre nesta segunda-feira (23) a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), 80ª edição do evento que reúne chefes de Estado em Nova York até 29 de setembro.
Este será o terceiro discurso de Lula desde que tomou posse para o terceiro mandato em 2023 e o 11º discurso dele contando os dois primeiros mandatos. O Brasil é responsável por abrir o evento desde 1955.
Depois de Lula, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, subirá ao púlpito para falar pela primeira vez em seu segundo mandato.
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Nesta segunda-feira (22), Lula participou de uma reunião na ONU para discutir a questão da Palestina. Durante o encontro, ele sugeriu nesta segunda-feira (22), em Nova York, a criação de um órgão para resolver a questão do genocídio palestino.
O presidente condenou os ataques do Hamas contra Israel, mas ressaltou que “nada justifica” a matança indiscriminada de civis e o uso “da fome como arma de guerra”.
Em discurso de quase cinco minutos, Lula criticou o que chamou de “tirania do veto” do Conselho de Segurança da ONU. Ele também afirmou que o Brasil se comprometia a reforçar o controle sobre as importações de assentamentos ilegais na Cisjordânia e manter suspensas as exportações de materiais de defesa, inclusive as de uso dual – equipamentos que podem ter uso civil ou militar.