Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Política

Bolívia

Bolívia: Repressão a protestos contra o golpe de Estado já provocou dez mortes

Evo Morales pede intervenção da ONU e do Papa Francisco; "Militares e policiais estão nos matando", diz ativista

14.nov.2019 às 17h49
Brasília (DF)
Cristiane Sampaio
Forças armadas e policiais aderiam ao golpe que levou à renuncia de Evo Morales

Forças armadas e policiais aderiam ao golpe que levou à renuncia de Evo Morales - Foto: Ronaldo Schemidt/AFP

Continua tensa a situação política da Bolívia. Na madrugada desta quinta-feira (14), o ex-presidente Evo Morales, que renunciou no último domingo (10), pediu socorro externo para o país.

“Peço a organizamos internacionais como a ONU, países amigos da Europa e instituições como a Igreja Católica, representada pelo irmão Papa Francisco, acompanharmos no diálogo para pacificar nossa querida Bolívia. A violência atenta contra a vida e a paz social”, disse, em uma manifestação via Twitter.

Nas ruas do país, o cenário segue em clima de agitação permanente, com manifestações populares em diferentes regiões, barricadas e agressões. Os conflitos já resultam em pelo menos dez mortes provocadas pela repressão ostensiva nas ruas, sendo parte delas por armas de fogo e outras por espancamento, asfixia, entre outras motivações.

 

Evo denunciou o caráter racista do golpe e a violência dirigida às populações mais humildes e tradicionais do país andino (Foto: Ronaldo Schemidt/AFP)

“Os militares e os policiais estão nos matando”, disse a advogada e ativista Nadesdha Guevara, em conversa com o Brasil de Fato.

Moradora de La Paz, ela contou à reportagem que a marcha de camponeses à capital, iniciada na segunda-feira (11), se desdobra na chegada constante de novos grupos à cidade, que permanece em estado de agitação popular.

“Chegaram irmãos das províncias para poder descer para La Paz e também se está esperando uma instância máxima de decisão popular de todas a organizações e distritos da cidade de El Alto que também vão descer depois do meio-dia”, narra, em referência ao clima na capital nesta quinta-feira (14) turbulenta.

No início desta tarde, Evo Morales fez nova postagem nas redes sociais pedindo apoio para apaziguar a situação no país.

“Reitero meu pedido de um diálogo com acompanhamento nacional e internacional para pacificar nossa querida Bolívia. A paz social, a inclusão, a democracia são os valores essenciais de convivência de nosso povo”, disse o líder do Movimento ao Socialismo (MAS).

::OEA reconhece presidenta autoproclamada e Evo denuncia: "O golpe vem dos EUA"::

“Estes são dias muito ácidos, muito duros para o povo boliviano, que tem sido duramente reprimido e morto pelo golpe fascista do Comitê Cívico pró-Santa Cruz em cumplicidade com setores conservadores de direita e que, permanentemente, têm confundindo e desorientado a população sobre a democracia, sobre a ditadura, [falando] que agora se vai recuperar a democracia, que com eles se vão ter liberdade”, critica, mencionando que os atores políticos conservadores promovem campanhas de desinformação para a população.

Para a ativista, o levante popular massivo que toma as ruas do país não era esperado pelos opositores: “Compraram a polícia, os militares, os dirigentes, mas não contavam com um povo organizado que está  disposto a afrontá-los. Essa é uma luta, e denominamos assim, como a resistência popular antifascista”.

A também ativista Jazmin Quispe destaca a rejeição popular dos marchantes à figura de Jeanine Añez. Vinda de uma bancada parlamentar minoritária, a senadora se alçou à presidência após uma sessão legislativa que não atingiu quórum e, portanto, não foi oficialmente realizada. Sua chegada ao poder tem sido alimentada, entre outras coisas, por grupos conservadores fundamentalistas e sexistas.  

“Não querem que Añez seja presidenta porque também é uma racista”, acrescenta Quispe.

 

Apoiadores de Evo em protesto contra o golpe, descendo uma das ladeiras que ligam El Alto a La Paz (Foto: Ronaldo Schemidt/AFP)

Respaldo dos EUA

Evo Morales rechaçou a postura dos Estados Unidos diante dos movimentos da senadora Jeanine Añez, que se autoproclamou presidenta interina do país na noite de quarta-feira (13).

Uma manifestação do subsecretário de Estado dos EUA para a América Latina, Michael Kozak, sinalizou o apoio do país à parlamentar. “Esperamos ansiosamente trabalhar com ela e outras autoridades civis do país enquanto se organizam eleições livres e justas o mais rápido possível, de acordo com a Constituição”, afirmou Kozak.

A reação de Evo Morales veio na sequência: “Condenamos a decisão de Trump de reconhecer o governo ilegítimo e autoproclamado pela direita. Depois de impor Guaidó, agora proclama Áñez. O golpe de Estado que provoca mortes dos meus irmãos bolivianos é uma conspiração política e econômica que vem dos Estados Unidos”, apontou o líder.  

A Rússia também somou sua voz à de apoiadores de Áñez. Apesar de o país já ter classificado a situação boliviana como “golpe de Estado” ao afirmar que a forma como Evo saiu do poder não teria sido por um processo legítimo, o vice-ministro das Relações Exteriores, Sergey Riabkov disse, nesta quinta, que “está claro que é ela quem será considerada líder da Bolívia até a eleição de um novo presidente”.

::"Se tenho algum pecado é ser indígena", afirma Evo Morales ao desembarcar no México:: 

Enquanto a instabilidade política boliviana repercute no mundo, Evo Morales segue no México, onde obteve asilo político. Durante uma coletiva de imprensa na quarta (13), o ex-presidente demonstrou disposição em retornar ao país: "Se meu povo pedir, estamos dispostos a voltar para apaziguar, mas é importante o diálogo nacional. Vamos voltar cedo ou tarde. Quanto antes, melhor para pacificar a Bolívia".   

O ex-mandatário deixou o cargo após intensas pressões de opositores – apoiados pelo Exército – que contestam o resultado das urnas nas últimas eleições, em outubro, quando o presidente de origem indígena se reelegeu pela quarta vez. Ele ocupava o posto desde 2006.

Em meio à confusão que se instalou no país nos momentos anteriores à renúncia, a casa de Morales foi depredada e saqueada, bem como houve ataques a outras residências, que chegaram a ser incendiadas por grupos liderados por opositores do governo.

Editado por: Rodrigo Chagas
Tags: bolíviaevo moralesradioagência
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Injustiça

‘O povo sempre encontra seu caminho’, diz Cristina após confirmação de condenação

EM ISRAEL

Ativista brasileiro Thiago Ávila, da Flotilha da Liberdade, está em greve de fome desde domingo

TERRITÓRIOS

Encontro reúne mulheres kilombolas do Pampa para debater participação política e representatividade

TRAMA GOLPISTA

Bolsonaro usa interrogatório no STF para falar com eleitores, analisa advogado

PERIFERIA CRIATIVA

Canoas recebe a exposição Diáspora Returns: um encontro entre África, América e cultura urbana

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.