Crimes

Ao vivo | Organizações populares debatem novo pedido de impeachment de Bolsonaro

Nove debatedores participam da live sobre os crimes de responsabilidade do presidente

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |
Mais de mil organizações assinam o pedido de impeachment entregue nesta terça (14) - Nayá Tawane

Como encerramento das mobilizações que marcaram o dia de entrega de mais um pedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na Câmara dos Deputados, movimentos populares promovem um debate online, nesta terça-feira (14), para repercutir o tema.

A live está marcada para às 19h e será transmitida pelo Facebook do Brasil de Fato. Camila Gomes, advogada, membra da Rede de Advogadas e Advogados Populares e da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) faz a mediação da conversa com o advogado José Eymard, da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Élida Elena; vice-presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE); Kretã Kaingang, liderança Indígena; Mauro Menezes, advogado; Wanderson Pinheiro, advogado e membro do Movimento Negro Unificado (MNU), Carol Proner, advogada da ABJD; Sammy Larrat, presidenta da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT); Gustavo Coutinho, advogado e membro da ABGLT; e Marco Aurelio Carvalho, do Grupo Prerrogativas.

Leia também: Mais de mil organizações entregam pedido de impeachment de Bolsonaro ao Congresso

Entenda o contexto

Movimentos populares protocolaram nesta terça-feira (14), um pedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro, na Câmara dos Deputados. No documento, as entidades apresentam uma gama de possíveis crimes cometidos pelo capitão reformado. 

Para as organizações, desde o início do mandato, Bolsonaro “vem incidindo, de maneira grave, reiterada e sistemática em ofensas à Constituição da República. Ao adotar esse padrão de desrespeito à supremacia incontrastável do texto constitucional, o mandatário parece apostar na tolerância e naturalização de tais violações”. 

No pedido, os movimentos defendem a imputabilidade de Bolsonaro por improbidade administrativa, crime de responsabilidade na área ambiental e por violações de direitos individuais e coletivos dos trabalhadores, dos povos indígenas, da população negra e das comunidades quilombolas e na área cultural.

Edição: Rodrigo Chagas