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ENTREVISTA

Inteligência Coletiva: projeto para pensar saídas da crise e em defesa da ciência

Conheça o projeto mineiro formado por pesquisadores e que luta pelo cumprimento dos investimentos na Fapemig

25.set.2020 às 17h36
Belo Horizonte Minas Gerais
Raíssa Lopes
Luciano Mendes

"A defesa da Fapemig vem sendo feita há muitos anos por várias instituições mineiras, reitores, deputados, pesquisadores, estudantes, sindicalistas" - Créditos da foto: Amanda Lelis/UFMG

O Brasil de Fato acompanhou nesta semana o lançamento do projeto Inteligência Coletiva em Minas Gerais, que aconteceu na terça-feira (22) e reuniu, por meio de uma plataforma online, professoras e professores, pesquisadores e pesquisadoras e representantes de diversas Instituições de Ciência, Tecnologia e Inovação (ICTs) do estado.

Durante o evento foi realizada uma conferência sobre a história e aprendizados deixados pela pandemia da Gripe Espanhola de 1918 em Belo Horizonte, ministrada pela professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Heloísa Starling. Assista.

O Inteligência Coletiva é um grupo que reúne diversos pesquisadores que desejam, além de defender e reivindicar maiores investimentos na pesquisa, contribuir para enfrentar a crise sanitária e social de hoje e pensar juntos em novas iniciativas para melhorar o futuro da população brasileira.

Inteligência Coletiva é uma iniciativa que reúne pesquisadores de instituições mineiras para articular formas de combate aos impactos da pandemia

O coletivo é coordenado pela Secretaria Regional da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC-MG), Instituto René Rachou da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz Minas) e presidência da Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), que tem coordenação da deputada Beatriz Cerqueira (PT).

Para saber mais sobre o projeto e quais serão os próximos passos em Minas Gerais, conversamos com o professor da UFMG Luciano Mendes, também da SBPC. Leia a entrevista:

Brasil de Fato – Pode falar melhor sobre o Inteligência Coletiva e aprofundar seus objetivos do movimento?

Luciano Mendes – É uma iniciativa que reúne pesquisadores e pesquisadoras de instituições mineiras de todo o estado para, em primeiro lugar, articular formas de combate aos impactos da pandemia aqui em Minas. Isso significa fazer um inventário desse impacto e daquilo que já vem sendo desenvolvido nos territórios.

A segunda ação fundamental é pensar novos horizontes para o estado, porque a gente sabe que a crise que a gente está vivendo não foi estruturada pela pandemia. O que a pandemia fez foi agrava-la. Então, nós coordenamos ações imediatas, mas planejamentos de longo prazo.

Queremos pensar novos horizontes para o estado, a crise já existia, a pandemia só agravou

Desejamos agrupar as forças que já existem, sobretudo aquelas ligadas às universidades e instituições de ciência para esse enfrentamento coletivo.

O nosso olhar também se volta para o fortalecimento da Fapemig [Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais] como uma estratégia, uma mediação fundamental para que a gente possa pensar novos e mais audaciosos projetos de futuro, para que o estado de Minas Gerais seja cada vez menos violento, mais igualitário, menos racista, machista e homofóbico.

Em que a Fapemig atua e por que é importante realizar a defesa da instituição?

A Fapemig é similar a órgãos que existem no mundo inteiro e em vários estados brasileiros. Uma fundação mantida com recursos públicos, que financia pesquisas e projetos de desenvolvimento nas áreas estratégicas, nas áreas em que a gente mais precisa produzir conhecimento para que a ação do Estado e da sociedade seja cada vez mais esclarecida sobre os diversos aspectos da vida social.

A Fapemig apoia projetos em todos os setores, ou seja, saúde, pandemia, alternativas à mineração, financia pesquisa sobre a escola, a situação dos adolescentes ou das pessoas em situação de rua, etc… Tudo isso é parte do investimento da Fapemig na pesquisa para que possamos nos entender melhor.

Por exemplo, a importância da pesquisa em história: é preciso entender o que somos aqui em Minas, no Brasil, como nos constituímos, como chegamos a essa situação dramática que vivemos.

Tudo isso é parte do investimento na pesquisa e no desenvolvimento. Além de tudo, [a Fapemig] apoia várias iniciativas que vão melhorar a nossa vida no cotidiano, como produtos e serviços, até medidas que nos ajudem a nos compreendermos. Quanto mais sabemos o que somos, mais e melhor podemos agir para alcançar bem-estar para todo mundo.

Quais os próximos passos vocês estão articulando para a defesa da Fapemig?

A defesa da Fapemig vem sendo feita há muitos anos por várias instituições mineiras, reitores, deputados, pesquisadores, estudantes, sindicalistas.

Nosso programa de defesa da Fapemig comporta quatro fases. Uma delas foi a elaboração e assinatura de uma carta, que foi entregue de forma simbólica ao governador Romeu Zema, porque ele não nos recebeu.

Fizemos uma exposição pública dessa carta nas redes sociais. Nós a entregamos ao presidente da ALMG, Agostinho Patrus (PV), no lançamento do Inteligência Coletiva.

A universidade produz inclusive utopias de que esse mundo pode ser melhor, para que a gente derrote esse projeto político que aí está

A terceira fase será uma campanha de esclarecimento sobre a Fapemig, a importância dela no estado, os resultados muito positivos que a gente já tem. É também uma campanha de denúncia sobre o descaso com que o Governo de Minas vem tratando a Fapemig.

Isso tudo nos leva à discussão daquilo que é o coração da nossa campanha: a luta na ALMG pela aprovação do orçamento da Fapemig no ano que vem. [De acordo com a Constituição estadual, o investimento na instituição deve ser de ao menos 1%. A regra não está sendo cumprida].

No início de setembro, a UFMG foi considerada a melhor universidade federal brasileira no ranking Times Higher Education (THE), um dos três mais importantes do mundo. Em julho, o mesmo ranking a apontou como a 5ª melhor universidade da América Latina. Como a instituição está lidando para balancear a falta de investimento em educação do governo federal e estadual?

Respondo essa questão como professor da UFMG. Sei que a universidade tem um processo interno muito seguro e muito importante de manutenção das estruturas que permitem que professores, alunos e funcionários trabalhem apesar da crise.

Significa que a universidade tem feito uma série de opções políticas para manter os alunos na universidade e fazendo isso com grande esforço e dificuldade.

Certamente é esse esforço que é feito pela reitoria, pelos órgãos colegiados e por cada uma das unidades da universidade, que faz com que, apesar da crise, a gente ainda continue respirando e produzindo.

Produzindo, inclusive, utopias de que esse mundo pode ser melhor e para que a gente derrote esse projeto [político] que aí está. Acho que a universidade tem sido muito bem conduzida na direção de um programa cada vez mais inclusivo, autônomo e com grande impacto social em todas as áreas.

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Editado por: Elis Almeida
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