Todos sabemos que é na dificuldade que se conhece alguém.
E assim também se dá nos serviços: é quando se está doente que se sabe se o plano de saúde é bom, só para dar um exemplo. Na pandemia não tem sido diferente.
Foi neste momento que o conjunto da sociedade reconheceu a importância do SUS e de todos os funcionários públicos ligados à saúde. Além disso, passou a valorizar ainda mais os professores públicos e suas aulas presenciais na escola pública. Assim, os servidores públicos municipais, estaduais e federais, dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, estão em greve contra a Reforma Administrativa (PEC 32) nesta quarta-feira (18). Isso porque a proposta em debate na Câmara, iniciativa do governo Jair Bolsonaro, destrói o serviço público.
E desse modo, piora as condições de trabalho de médicos, professores, enfermeiros, afetando atuais e futuros servidores. Mas, em especial, a população mais humilde, que precisa do serviço público e que melhorado (e não destruído). Por isso, não podemos ter dúvidas: todo apoio aos trabalhadores e trabalhadoras do serviço público, neste dia de greve. A previsão de votação da matéria na Câmara é em setembro e precisamos defender os nossos direitos nos próximos meses.
Para potencializar essa resistência, diversas entidades, movimentos sociais e frentes políticas que compõem a campanha “Fora Bolsonaro” se juntam na luta contra a reforma administrativa.
Faz todo sentido, porque para derrotar a reforma administrativa é necessário enfrentar Bolsonaro e seus comparsas no Congresso Nacional. O inverso também é verdadeiro: para derrotar o governo, é importante o engajamento dos mais de 11 milhões de servidores públicos pelo país. Por isso, é importante que todos estejam juntos nas ruas, nas greves, nas redes sociais, pressionando os parlamentares pelo fora Bolsonaro, fora Reforma Administrativa. Tire este dia para lutar pelo futuro do Brasil.