Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Política

Análise

Bolsonaro testa limites do Judiciário e estica corda da crise institucional em ano eleitoral

Especialistas ouvidos pelo BdF avaliam últimos capítulos do conflito e projetam perspectivas de cenário no jogo político

11.fev.2022 às 13h48
Fortaleza (CE)
Cristiane Sampaio

Prestes a entregar presidência do TSE, Barroso viveu diferentes momentos de tensão com Bolsonaro ao longo do mandato - Nelson Jr.//STF e Alan Santos/PR

Após novas investidas autoritárias contra o Poder Judiciário no início do calendário político nesta e na última semana, o presidente Jair Bolsonaro (PL) indicou que 2022 tende a ser um ano de continuidade da crise institucional — por ele instaurada e permanentemente estimulada.

Os diferentes fatos que se sucederam recentemente ajudam a embasar a projeção. Teve grande saliência também, por exemplo, a recusa do ex-capitão em depor à Polícia Federal (PF), no último dia 28, no inquérito que apura o vazamento de documentos sigilosos de outra investigação, esta relacionada a um ataque hacker ao TSE.

Para especialistas ouvidos pelo Brasil de Fato, o ano exigirá uma atuação mais firme por parte dos personagens que estão na órbita dos ataques do ex-capitão, especialmente por conta da proximidade com o período eleitoral. Independentemente de como o Judiciário traçará sua rota até lá, a atual fase da crise institucional e seus próximos capítulos podem assumir uma relevância histórica.   

“Este é um ano de teste muito forte sobre qual vai ser a redefinição de papel de poder que o Judiciário vai prestar, se ele vai conseguir segurar o próprio funcionamento institucional das eleições pra fazer essa transição de poder e se ele vai chegar inteiro ao outro lado”, aponta a pesquisadora e advogada Élida Lauris, integrante da Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma do Sistema Político.

Para o advogado Luciano Santos, especialista em direito eleitoral e um dos integrantes do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), se o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Supremo Tribunal Federal (STF) não forem muito “contundentes” diante da situação, “isso pode levar a um rompimento dos limites de acordo com o resultado das eleições”.

“Acho que a gente tem aí uma temeridade muito grande e precisa de uma atuação mais dura. O Judiciário não pode fazer o jogo de tentativa de ir até o limite pra evitar um rompimento ou algum problema, inclusive com a tripartição dos Poderes. Nós passamos desses limites, então, eles precisam tomar providências”, avalia Santos. 

Leia mais: Moraes nega recurso de Bolsonaro, e impasse sobre depoimento à PF continua

Resgate

Ao se recusar a depor à PF no último dia 28, o presidente descumpriu uma ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, que o havia intimado para prestar esclarecimentos.

“A nação deve acompanhar com o máximo de atenção o desenrolar da nova crise institucional criada por Bolsonaro, que decidiu confrontar, de forma irresponsável e autoritária, uma decisão do STF”, disse o presidenciável Ciro Gomes (PDT) na ocasião, ao dar a senha da gravidade do pode estar por vir.

 

A nação deve acompanhar com o máximo de atenção o desenrolar da nova crise institucional criada por Bolsonaro que decidiu confrontar, de forma irresponsável e autoritária, uma decisão do STF.

— Ciro Gomes (@cirogomes) January 28, 2022

A acidez da relação entre o chefe do Executivo e o Judiciário foi garantida também por outros fatos das últimas semanas. Na quarta (9), em visita ao Rio Grande do Norte, Bolsonaro revigorou o tom de críticas e teceu ataques indiretos ao Supremo.

“Não prendi deputado, não desmonetizei página de ninguém”, disse, ao mencionar ações da Corte que macularam interesses da órbita bolsonarista, incluindo a asfixia financeira de sites que promovem fake news.  

A desinformação, inclusive, tem sido uma das armas do presidente contra as instituições e o sistema eleitoral adotado no Brasil, ambos constantemente alvejados pela horda que apoia o ocupante do Planalto.

O ataque proferido no Nordeste veio após uma reunião na segunda (7), quando Bolsonaro recebeu visita protocolar de Moraes e do ministro Edson Fachin para selar o convite para a posse dos dois no TSE, onde este último assumirá a presidência enquanto o outro será vice. A solenidade ocorre no próximo dia 22.

“Foi protocolar porque há um hábito de o Judiciário convidar os chefes de Poder pras cerimônias. Isso é comum. Agora, o comum mesmo seria que houvesse uma boa convivência entre os Poderes, mas, aparentemente, há um mal-estar do Bolsonaro com Moraes. Com o Fachin, minha avaliação é de que há um teatro”, registra o cientista político Pablo Holmes.

Membro do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília (Ipol/UnB) e da Pós-graduação em Direito da instituição, o professor se refere ao fato de Moraes ser o relator do inquérito das fake news, que atinge o presidente.

Também se liga ao fato de Fachin, em março de 2021, ter declarado a incompetência da 13ª Vara Federal de Curitiba, a mesma do ex-juiz Sérgio Moro, para julgar processos do ex-presidente Lula, o que o levou à liberdade e ao atual status de forte concorrente em outubro.

Assim como Dilma, a mesma que indicou Fachin à Corte, o ex-metalúrgico pertence ao PT, legenda que povoa os piores pesadelos de Bolsonaro. 

Barroso

De saída da presidência do TSE, o ministro do STF Luís Roberto Barroso é motivo mais forte de desafeto do chefe do Executivo, pois protagonizou variados e simbólicos embates com Bolsonaro durante o mandato. Pablo Holmes, por entanto, duvida que a estratégia do chefe do Executivo seja focada em combater nomes específicos.

“Bolsonaro tem uma tática permanente de externalizar culpas e produzir inimigos que representam o sistema político, o establishment contra a sua vontade de fazer tudo diferente. Então, o STF é o inimigo favorito dele”, afirma, ao apontar que a lógica do bolsonarismo é duelar com as instituições, de modo geral.  

Atenção

Élida Lauris observa que o comportamento do presidente em relação ao Judiciário foge à rota da postura pública que assume a maioria dos representantes da classe política.  

“O Judiciário sempre passou despercebido. O que a extrema direita e a atuação do Bolsonaro trouxeram foi estabelecer uma espécie de teste à capacidade operacional do Judiciário de se amoldar ao poder e sobreviver como entidade de poder em qualquer circunstância política”, considera Lauris.

Diante do cenário em que o chefe do Executivo desafia as cortes com frequência, a pesquisadora reforça que a jornada do Judiciário ao longo deste ano tende a ser constantemente exigente diante dos eventuais sobressaltos que possam partir do ex-capitão.

“Não é à toa que Fux [presidente do STF] abriu o ano dizendo que espera tolerância. No fundo, a mensagem é de que ele espera condições de trabalho pra que o Judiciário não seja tão desafiado e possa se afirmar como um poder relevante que faça uma transição de poder”, interpreta a pesquisadora.

“Bolsonaro, no entanto, já tem anunciado — de maneira ambivalente, é claro — que não pretende deixar o Judiciário nesse lugar de estabilidade.”

Editado por: Rodrigo Durao Coelho
Tags: bolsonarostftse
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Genocídio

Líder da oposição em Israel diz que Netanyahu não representa maioria e pede fim dos ataques a Gaza

Retaliação russa

Rússia mantém retaliação contra Ucrânia com grande ataque aéreo

Educação

“Ratinho Junior é diretamente responsável por adoecimentos na educação”, afirmam deputados em Audiência

LUTA FEMINISTA

Congresso da UBM-RS defende radicalização da democracia como caminho para a emancipação das mulheres

MC não é bandido

A criminalização de MC Poze e a longa história de silenciamento da arte negra no Brasil

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.