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PARECER ENTREGUE

Relator quer imposto sobre extração de recursos naturais em Reforma Tributária

Senador Eduardo Braga propôs 'imposto do pecado' de 1% sobre exploração de minerais ou mesmo petróleo

30.out.2023 às 06h04
Curitiba (PR)
Vinicius Konchinski
serra da moeda

"Os efeitos das atividades minerárias não se restringirão ao lugar onde são executadas. As complicações ocorrem no solo e em todo ecossistema terrestre no entorno de onde elas são exercidas" - Crédito da foto: Reprodução

A extração de recursos naturais não-renováveis para exportação pode passar a ser tributada no país se a Reforma Tributária for aprovada pelo Congresso Nacional. A taxação dessa atividade, hoje isenta, foi incluída no parecer do senador Eduardo Braga (MDB-PA), que é o relator da proposta de reforma em tramitação no Senado.

Braga apresentou seu parecer na quarta-feira (25). Ele espera que o relatório seja votado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado no dia 7. O presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), quer votar a reforma no plenário até o final de novembro.

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O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indicou que a Reforma Tributária é prioridade de sua agenda econômica para este ano. Ela já foi aprovada pela Câmara dos Deputados. Para entrar em vigor, precisa agora passar pelo Senado e ter eventuais modificações chanceladas novamente pela Câmara.

Essa tributação sobre a extração de recursos naturais, por exemplo, não estava prevista no projeto votado na Câmara. Precisaria ser avaliada por deputados, portanto.

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O que Braga quer é colocar a atividade na lista de itens tributados pelo Imposto Seletivo, que deve ser criado pelo reforma. Esse imposto, também chamado de “imposto do pecado”, é cobrado sobre produtos que causam mal à saúde ou ao meio ambiente.

A reforma prevê a unificação de alíquotas de impostos sobre consumo. Basicamente, todo produto comprado no país teria embutido em seu preço cerca de 30% de imposto. Cigarro e bebida alcoólica, por exemplo, terão taxação extra pelo Imposto Seletivo. A alíquota não está definida.

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No caso da atividade de extração de recursos naturais, Braga incluiu em seu parecer que a tributação será NO máximo de 1%. Esse percentual, inclusive, estaria fixado em Constituição, o que dificultaria sua modificação depois de aprovado no Congresso.

Braga disse que uma lei complementar a ser votada após a reforma definiria exatamente que atividades seriam taxadas. “Extração de lítio é estratégica, então pode não ser taxada”, explicou ele, lembrando que o metal é usado em baterias de equipamentos e até carros elétricos. “Agora, tem um minério que a gente só exporta, que gera pouco emprego e não temos outros ganhos. Por que não cobrar 1% e termos esse recursos e fazer investimentos estratégicos para o país?”

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Atividade isenta

Segundo Marcelo Lettieri, auditor da Receita Federal e diretor do Instituto Justiça Fiscal (IJF), hoje a exportação de produtos primários e semielaborados são isentos de impostos. Isso está previsto na chamada Lei Kandir, em vigor desde 1996.

Para ele, a taxação seria uma “ótima notícia”.

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O economista Eric Gil Dantas, do Observatório Social do Petróleo (OSP), também apoia a taxação. Para ele, a carga tributária sobre produção de commodities no Brasil é baixa. Isso tira a possibilidade do país de socializar os benefícios da exploração dos recursos naturais.

“Os preços dessas commodities devem ficar muito altos pelos próximos anos, o que aumenta a necessidade de criar novos tributos sobre eles e amenizar os efeitos gerados pela disparada dos preços destas matérias-primas”, disse ele.

Em fevereiro, o governo federal chegou a instituir um imposto temporário sobre a exportação do petróleo. Ele serviu para amenizar as perdas de arrecadação resultantes do corte de impostos sobre combustíveis instituído pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) às vésperas da eleição. O imposto durou quatro meses.

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“Acho que os recursos naturais são exportados sem nenhuma oneração. Ficam todas as questões sociais e ambientais. O Brasil precisa de recursos para fazer investimentos em inovação e combate à desigualdade”, disse o senador Braga, ao argumentar em favor da taxação.

Distribuição dos ganhos

Segundo Braga, os recursos obtidos com o imposto sobre recursos naturais seriam distribuídos conforme a necessidade. “Vai para regiões mais pobres, com menor IDH [Índice de Desenvolvimento Humano], de menor desenvolvimento”, explicou.

Ele disse que o imposto seletivo é arrecadado justamente para esses fins. Braga explicou que a ideia é compensar os efeitos nocivos da exploração. Hoje, sem ele, o que resta ao Estado é coibir ou proibir essa atividade. Isso, contudo, incentiva à clandestinidade.

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“Em vez de ter uma política para compensar, a gente simplesmente proíbe. A gente cria uma atividade marginal”, afirmou.

O senador ressaltou ainda que o que está sendo proposto por ele é uma taxação tímida ante a exemplos internacionais. “Se olhar exemplos da OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico] e da Noruega, eles são muito mais radicais. Estamos colocando uma coisa pequena para ver como a sociedade avalia.”

Que reforma é essa?

A reforma tributária prevê mudanças principalmente em impostos sobre consumo. Ela substitui o IPI, PIS, Cofins, ICMS e ISS por uma Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), que será gerida pela União, e um Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), gerido pelos estados e municípios.

A reforma também prevê a criação de fundos para compensar estados e municípios que percam parte de sua arrecadação durante o processo de transição para o novo sistema tributário.

Editado por: Rodrigo Durao Coelho
Tags: direito à propriedade e à terradireitos sociais e econômicosfunção social da propriedade
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