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Contas Públicas

Mudança de meta fiscal abre espaço para R$ 161 bi nos Orçamentos de 2025 e 2026

Governo federal abriu mão de superávit primário para garantir programas públicos

22.abr.2024 às 11h20
Curitiba (PR)
Vinicius Konchinski

Acordo foi selado após uma reunião de líderes da base aliada no Senado com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad - Marcelo Camargo / Agência Brasil

O governo federal terá cerca de R$ 161,3 bilhões a mais disponíveis nos Orçamentos de 2025 e 2026 após as mudanças nas metas fiscais para esses dois anos. Os números foram calculados pelo Brasil de Fato com base em estimativas do próprio governo.

Na segunda-feira (15), o Ministério do Planejamento divulgou o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2025 já considerando as novas metas. O PLDO é a primeira versão de um orçamento anual e será avaliada pelo Congresso Nacional.

O PLDO de 2025 indica que o governo pretende igualar despesas e receitas no ano que vem, obtendo o chamado déficit zero. No ano passado, ao apresentar o projeto do novo arcabouço fiscal, o governo havia prometido perseguir uma meta de superávit equivalente a 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do país naquele ano. Segundo estimativas do próprio governo, isso significaria arrecadar R$ 62 bilhões a mais do que o gasto efetuado.

O superávit seria utilizado exclusivamente para pagamento da dívida pública, não podendo ser utilizados em programas federais. Com a mudança da meta, isso será incorporado ao Orçamento.

O valor é quase o mesmo que o governo tem no Orçamento de 2024 para gastar naquelas que ele considera suas principais agendas: ambiental; crianças e adolescentes; igualdade racial; mulheres; e povos indígenas. Ações relacionadas a esses temas têm R$ 63,5 bilhões.

Já para 2026, a meta fiscal mudou de superávit fiscal de 1% do PIB para superávit fiscal de 0,25% do PIB. Segundo o governo, o novo superávit será de R$ 33,1 bilhões. Caso não tivesse sido alterado, teria de ser de R$ 132,4 bilhões – quatro vezes maior.

A diferença entre as duas metas é de R$ 99,4 bilhões, montante que será incorporado ao Orçamento de 2026. Em 2024, com esse valor, o governo pagará quase todos os Benefícios de Prestação Continuada (BPC) e as Rendas Mensal Vitalícia (RMV) a 5,7 milhões de pessoas.

Somadas as diferenças criadas pelas mudanças das metas de 2025 e 2026, chega-se a R$ 161,3 bilhões. Isso é mais do que o aproximadamente o triplo governo vai investir em obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em 2024: R$ 54 bilhões.

De acordo com Mauricio Weiss, economista e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o valor total que será incorporado aos próximos dois Orçamentos é bem parecido com o espaço orçamentário aberto pela aprovação da chamada PEC da Transição. A Emenda Constitucional 126 abriu um intervalo extra de R$ 145 bilhões no Orçamento de 2023 e garantiu que o novo governo pudesse ampliar o Bolsa Família e assegurar o pagamento do Auxílio Gás e de outras políticas públicas.

Para Weiss, a mudança nas metas é benéfica. "Se fosse manter a meta de 0,5% de superávit em 2025, seria necessário mais cortes de investimentos. As universidades, por exemplo, estão com escassez de recursos, e os servidores estão em greve", lembrou.

Weslley Cantelmo, economista e presidente do Instituto Economias e Planejamento, acrescentou ainda que as metas fiscais têm uma certa margem de tolerância, de 0,25% do PIB para cima ou para baixo. Considerada essa margem, só em 2025, a mudança da meta pode agregar ao Orçamento do ano que vem mais que R$ 90 bilhões.

Programas sociais

Ao divulgar o PLDO de 2025, Gustavo Guimarães, secretário executivo do Ministério do Planejamento, já havia dito que a alteração da meta fiscal visava garantir no Orçamento o espaço para políticas públicas. "O PLDO mantém o compromisso do governo com as contas públicas, com a sustentabilidade da dívida, mas também das políticas sociais".

O economista André Roncaglia, professor da Universidade Federal de São Paulo, também apoiou a meta mais flexível para as contas federais em 2025.  "O governo fez um ajuste para algo mais factível. É importante que a meta seja realista", afirmou ele.

Ele ponderou que não crê que a mudança surta efeito para ampliar gastos governamentais. Para Roncaglia, ela na verdade tende a evitar contingenciamentos e bloqueios de gastos motivados por uma perseguição de uma meta rígida, e também evitar punições previstas nas regras do arcabouço fiscal.

"Na verdade, a luta é para não constranger os gastos que já estão orçados, para não ter contingenciamento. No segundo ponto, é para não gerar penalização no ano seguinte."

O arcabouço fiscal limita o crescimento da despesa do governo a 70% do crescimento da arrecadação caso as metas fiscais sejam cumpridas. Se não forem, as despesas federais só poderão crescer à metade do crescimento da arrecadação. Se isso não for cumprido novamente no ano seguinte, o limite de crescimento cai para 30%.

Bloqueio em 2024

Neste ano, o governo já bloqueou R$ 2,9 bilhões previstos no Orçamento de 2024 para cumprir o limite de gastos previstos para este ano. Esse limite foi imposto pelo arcabouço fiscal.

De acordo com os ministérios do Planejamento e Fazenda, a regra fiscal permite que o governo gaste até R$ 2.089,4 trilhões neste ano. O limite considera a arrecadação do ano passado, mais uma margem de crescimento.

Levando em conta o desempenho do governo no primeiro bimestre, as despesas estão agora programadas em R$ 2.092,3 trilhões – diferença de exatamente R$ 2,9 bilhões, valor do corte.

O bloqueio atingiu programas como o Criança Feliz, o Farmácia Popular, e bolsas de estudo pagas a estudantes do ensino superior.

Editado por: Thalita Pires
Tags: bloqueiodéficit zerodireito à cidadedireito à culturadireito à educaçãodireito à moradiadireitos sociais e econômicosmeta fiscalorçamentotrabalho e emprego e geração de renda
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