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AMÉRICA LATINA

Brasil será entregue “em bandeja de prata” às transnacionais, afirma Maduro

Em entrevista a Ignacio Ramonet, mandatário criticou processo de privatização adotado após impeachment de Dilma

02.jan.2019 às 18h46
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h46
São Paulo (SP)
Redação
Nicolás Maduro concedeu entrevista ao jornalista Ignacio Ramonet na última quinta-feira (27)

Nicolás Maduro concedeu entrevista ao jornalista Ignacio Ramonet na última quinta-feira (27) - Venezolana de Televisión

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, concedeu na última quinta-feira (27), no Palácio de Miraflores, uma entrevista ao jornalista espanhol Ignacio de Ramonet. Nela, o mandatário reeleito em maio de 2018 para um mandato de mais seis anos, rebateu as alegações de fraude eleitoral, falou sobre o novo pacote de reestruturação econômica e fez previsões a respeito do governo de Jair Bolsonaro. 

A entrevista foi transmitida nesta terça-feira (1) na rede Venezolana de Televisión. 

Segundo Maduro, após o impeachment de Dilma Rousseff, em agosto de 2016, o governo de Michel Temer iniciou um intenso processo de privatizações. “O petróleo foi privatizado, estão privatizando os serviços públicos de eletricidade, água, etc. Estão privatizando tudo, de um dia para o outro”, afirma.

Para ele, “com a chegada do governo de extrema-direita neofascista de Jair Bolsonaro ao poder, praticamente entregaram em uma bandeja de prata o que significa o Brasil na América do Sul, na América Latina, às transnacionais estadunidenses. Realmente é um processo triste de retrocesso”. 

Disse ainda que o surgimento de representantes de extrema direita foi alimentado pelos recentes casos de perseguição midiática e judicial contra líderes latino-americanos de esquerda. 

“Nos últimos anos houve uma ofensiva brutal contra os movimentos populares e lideranças alternativas que, a partir dos anos 1990, enfrentaram e desmontaram o neoliberalismo na América Latina. Recordemos, por exemplo, o [caso do] presidente Lula, no Brasil; da ex-presidente Cristina Fernandes [Kirchner], na Argentina; entre outras lideranças”, frisa.

No entanto, o mandatário considera que o processo de transição a governos neoliberais em curso na América Latina pode impulsionar o fortalecimento de movimentos sociais de oposição e de líderes de esquerda. 

Um exemplo seria a eleição de Andrés Manuel López Obrador, no México. O representante da coligação de esquerda Movimento Regeneração Nacional (Morena) venceu o pleito que ocorreu em julho de 2018, pondo fim a um longo período de hegemonia do Partido Revolucionário Institucional (PRI), de direita. O PRI governou o México de modo ininterrupto de 1929 a 2000, voltando ao poder em 2012 com a eleição de Enrique Peña Nieto.

Segundo Maduro, “nós constatamos que ao lado desse grande retrocesso atual em vários países hoje governados por grupos neoliberais, a capacidade de ação de movimentos populares e sociais em bairros, no campo e nas cidades está se fortalecendo”. 

Segundo ele, a volta de governos de esquerda como resposta ao cansaço das políticas neoliberais lembram “o renascer dos formidáveis movimentos populares que enfrentaram a ALCA [Área de Livre Comércio das Américas] em 1990. Aqueles movimentos de resistência não tinham, então, grande perspectiva de alcançar o poder político”.

Reeleição presidencial

Em maio de 2018, Maduro foi reeleito presidente da Venezuela para um mandato de mais seis anos. O atual presidente venceu com 67,8% dos votos válidos, 47% a mais que o candidato de oposição Henri Falcón, que somou 21,2% dos votos. O próximo mandato começa no dia 10 de janeiro.

Após o resultado das eleições, adversários de Maduro o acusaram de ter fraudado o processo. No entanto, para ele, as eleições de maio aconteceram sob grande “controle de observadores nacionais e internacionais”. Maduro afirmou ainda que o sistema eleitoral venezuelano foi “reconhecido por personalidades internacionais de indiscutível prestígio, como [o ex-presidente dos Estados Unidos] Jimmy Carter, que afirmou que ‘o sistema eleitoral venezuelano é o mais transparente que ele viu no mundo’”. 

Além disso, segundo ele, a oposição ao seu governo foi convidada para diversas sessões de diálogo, “isso sem contar o diálogo permanente que meu governo mantém com os setores privados e com a sociedade em geral”. 

Maduro afirmou também que, com o resultado das eleições, “o povo da Venezuela corroborou a Revolução Bolivariana, o chavismo – que é uma força política e social real, que existe nas ruas, nos bairros e nos campos – e corroborou também, devo dizer-lhe com humildade, a minha candidatura”. 

Reestruturação econômica

Em agosto de 2018, o governo de Maduro colocou em vigor uma série de medidas econômicas que tinham como objetivo conter o avanço da inflação no país. A principal mudança foi o corte de cinco zeros na moeda local, que passou a se chamar bolívar soberano. 

Também foi aprovado um decreto do governo que derruba a "Lei de Ilícitos Cambiais", vigente desde 2010, que proíbe transações em moeda estrangeira dentro do território do país. 

Segundo Maduro, “a principal conquista do Programa de Recuperação Econômica, Crescimento e Prosperidade é que já temos as rédeas do que é um plano de crescimento e recuperação. Nós temos as rédeas para a proteção do emprego, a proteção da renda dos trabalhadores. Nós temos as rédeas para o crescimento organizado dos setores fundamentais da economia”.

O presidente também afirmou que o pacote permite que o país se mantenha em melhores condições para enfrentar “a cruel e duríssima batalha contra as sanções internacionais que fizeram a Venezuela perder, só durante 2018, cerca de vinte bilhões de dólares”.

Ainda segundo ele, o governo está empenhado em elevar “a produção petroleira, a elevar a capacidade da Venezuela em sua petroquímica, na produção de ouro, de diamantes, de coltan…no aumento da produção de ferro, alumínio etc. Riquezas abundantes que a Venezuela possui”. 

:::O que está acontecendo na Venezuela?:::

Editado por: Luiza Mançano
Tags: radioagência
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