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8M: um mergulho na luta feminista em 8 obras publicadas pela Expressão Popular

A pedido do BdF, editora selecionou livros que desvendam opressão, resistência e revolução na batalha por igualdade de gênero

08.mar.2025 às 16h30
Updated On 10.mar.2025 às 10h15
São Paulo (SP)
Redação
8M: um mergulho na luta feminista em 8 obras publicadas pela Expressão Popular

- Detalhe de poster do artista gráfico Karl Maria Stadler, criado em 1914, pela defesa do voto feminino

As celebrações do Dia Internacional da Mulher em 2025 guardam dois simbolismos especiais. Há 50 anos, em 1975, a Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu o Ano Internacional da Mulher e oficializou o 8 de março como data da luta contra a desigualdade entre homens e mulheres

Além disso, as nações também comemoram agora o 30º aniversário da Declaração e Plataforma de Ação de Pequim, assinada em 1995. O documento, adotado por 189 países, estabelece uma base que incentiva nações a buscarem soluções para temas como saúde, paz, participação política, economia e eliminação da violência a partir de uma perspectiva de gênero.

A Editora Expressão Popular, a pedido do Brasil de Fato, selecionou oito obras fundamentais para decifrar as raízes históricas, os desafios e as estratégias de resistência feminista no Brasil e no mundo. As recomendações vão da teoria marxista às vozes revolucionárias que moldaram a luta das mulheres.

Confira abaixo as sugestões para o debate sobre o 8M, um marco de mobilização global contra a opressão de gênero e pela reflexão crítica sobre a urgência de igualdade, direitos e emancipação.

A classe operária tem dois sexos: trabalho, dominação e resistência – Elisabeth Souza-Lobo

Celebrando três décadas de sua primeira edição, este clássico da sociologia do trabalho desnaturaliza a divisão sexual do trabalho com artigos e ensaios teóricos do período em que Lobo estudou a região industrial do ABC paulista. A coletânea revela como as mulheres operárias desafiaram a hierarquia de gênero e atuaram nos sindicatos e no cotidiano fabril, oferecendo uma análise pioneira sobre a interseção entre classe e feminismo. A obra representa um legado indispensável para entender a resistência das trabalhadoras no capitalismo.

Eleanor Marx – uma vida – Rachel Holmes

Primeira biografia de Eleanor Marx publicada no Brasil, a obra desvenda a trajetória da filha caçula de Karl Marx, figura-chave para o feminismo socialista. Holmes destaca o ativismo internacionalista de Eleanor com uma escrita envolvente. O livro expressa a importância da vida de uma mulher que foi essencial para temas como a jornada de 8 horas e a proibição do trabalho infantil. Na história de coragem, que une herança intelectual e militância nas ruas, leitoras e leitores têm uma visão especial da personalidade que representou uma ponte entre a teoria marxista e a luta concreta pela emancipação das mulheres.

Gênero, patriarcado, violência – Heleieth Saffioti

Nas 160 páginas de texto incisivo, Saffioti desmonta a violência de gênero como mecanismo estrutural do capitalismo e prática naturalizada na sociedade. Com dados empíricos e rigor teórico, a autora desnuda a construção social da submissão de gênero e demonstra como o patriarcado se entrelaça à exploração de classe. Contundente, ela expressa a faceta cruel da normalização da opressão e, objetivamente, estabelece que a libertação das mulheres só virá com a superação do sistema capitalista.

Kollontai e a revolução: escritos sobre amor e luta – Alexandra Kollontai. Organizado por Annabelle Bonnett, Renata Moreira e Maísa Amaral

Esta antologia reúne 12 textos da revolucionária russa Alexandra Kollontai, que ousou repensar o amor, a família e a maternidade sob a ótica socialista. Escritos de 1907 a 1927, eles foram produzidos em pleno processo de luta de classes. Kollontai defendeu creches coletivas, divisão justa do trabalho doméstico divórcio e igualdade sexual em um período que tratava todos esses assuntos como tabu, mostrando que a libertação das mulheres é inseparável da transformação econômica. A obra é um convite às possibilidades de ação coletiva para construção de uma sociedade livre do terror da exploração.

Marxismo e a opressão às mulheres: rumo a uma teoria unitária – Lise Vogel

Publicado no Brasil quase 40 anos após sua primeira edição internacional, a obra da marxista estadunidense investiga a articulação entre reprodução social e acumulação capitalista. Vogel apresenta uma teoria unificada, vinculando o trabalho doméstico não remunerado diretamente à manutenção do sistema. Dialogando com Marx, Engels e feministas como Clara Zetkin, Eleanor Marx e Juliet Mitchell, a autora desvenda como o capitalismo instrumentaliza o corpo feminino e por que a luta anticapitalista deve ser, necessariamente, antipatriarcal.

A mulher na sociedade de classes: mito e realidade – Heleieth Saffioti

Mais uma sugestão de autoria da socióloga marxista, professora e militante feminista brasileira, esse clássico debate como raça, classe e sexo se combinam e formam a lógica perversa da opressão das mulheres na sociedade capitalista. Atual mesmo 50 anos após sua primeira edição, o livro demonstra que atributos biológicos são convertidos em desvantagens estruturais, reforçando hierarquias. Sua conclusão é mais um manifesto que comprova que a emancipação total exige o fim do capitalismo e a construção de um projeto socialista.

Origens e a comemoração do Dia Internacional das Mulheres – Ana Isabel Álvarez González

Gonzáles investiga as narrativas sobre a criação do 8 de Março e desmistifica o mito que conecta a efeméride a um incêndio em uma fábrica na cidade estadunidense de Nova York (1911). Ela resgata a história das mulheres socialistas que, desde 1910, transformaram a data em símbolo de luta por direitos trabalhistas, voto e igualdade. Uma jornada pela memória das revolucionárias que colocaram o feminismo no centro da agenda anticapitalista.

A questão da mulher – De um ponto de vista socialista – Eleanor Marx e Edward Aveling

Escrito em 1886, este manifesto antecipou debates atuais: casamento como instituição opressora, educação sexual e autonomia econômica. A posição visionária de Eleanor Marx é um presente da obra, que convida à discussão sobre a construção do socialismo feito por mulheres e direcionado a elas. Mais de 130 anos após a publicação, temas como educação sexual, monogamia e prostituição seguem estigmatizados. A reflexão da obra continua atual e oferece elementos para um diálogo cada vez mais necessário. Vista como cerne do projeto socialista, a luta das mulheres é colocada na raiz da revolução.

Editado por: Geisa Marques
Tags: 8mdia das mulhereslivromulheres
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