O Brasil registrou 2.001 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas. Com o acréscimo, o país superou a marca de 510 mil mortes pelo vírus. São, oficialmente, 511.142 vítimas, de acordo com números oficiais informados pelas secretarias estaduais de Saúde. Em relação ao número de novos casos, nesta sexta-feira (25), foram 79.227, totalizando 18.322.760 desde o início da pandemia, em março de 2020.
A sexta-feira se encerra com um breve recuo nas médias móveis, calculadas em sete dias, nos novos infectados e mortos. Em relação às vítimas, hoje, no Brasil, morrem em média 1.806 pessoas por dia, e se contaminam 74.471. Embora exista um recuo nos últimos dias, os patamares seguem tendência de elevação, e encontram-se no pior nível desde o pico da chamada “segunda onda”, observada entre março e abril.
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A semana foi marcada pelo dia com maior número de contaminados desde o início da pandemia, quarta-feira, com mais de 115 mil casos. De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a taxa de ocupação de leitos de UTI no país apresentou recuo no período. Entretanto, a situação segue alarmante. Dos 27 estados e o Distrito Federal, 14 estados seguem em alerta crítico, com taxas superiores ou iguais a 80%. “Não dá para dizer que estamos verdadeiramente em um cenário melhor, foi uma mudança de péssimo para ruim”, informa a pesquisadora da Fiocruz Margareth Portela.
Dados
“Os indicadores epidemiológicos que também monitoramos no Observatório estão indicando crescimento de casos e óbitos, além de taxas preocupantes de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (Srag) (…) Provavelmente estamos um pouco melhor do que o caos de março e abril, mas quando chegamos a esse nível os resultados terminam sendo muito piores também pelo comprometimento do acesso dos pacientes aos cuidados necessários”, completa.
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O aumento dos casos acompanhado de uma redução nas internações pode ter relação com o avanço da vacinação no Brasil. Na cidade de São Paulo, por exemplo, a vacinação avança para grupos especiais, portadores de comorbidades e pessoas acima de 47 anos. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a adesão à vacinação atinge níveis altos, até 90% em determinados grupos. Em todo o país, 93 milhões de doses foram aplicadas, ou 12% da população imunizada com duas doses e 32% tendo tomado uma dose.
